Multidão com bandeiras do PCP e grita palavras de ordem; orquestra; Álvaro Cunhal na tribuna. Discurso de Octávio Pato; pessoas assistem ao comício debaixo de chapéus de chuva. Bandeira do PCP; pessoas cantam "Avante Camarada!", música da autoria de Luís Cília, e gritam "Daqui ninguém, ninguém arreda pé!". Álvaro Cunhal incentiva a assistência a gritar "PCP!"; discurso de Álvaro Cunhal afirmado que o comício tem como propósito a apresentação dos candidatos pelo Distrito de Lisboa às eleições para a Assembleia Constituinte e refere-se à tentativa e "fracasso" do golpe militar de 11 de Março. Álvaro Cunhal afirma "nós estamos de acordo em liquidar politicamente a reação mas não estamos de acordo, neste momento, de pedir a instauração da pena de morte em Portugal. O que é necessário é assegurar um castigo severo aos conspiradores mas não pensamos que seja caso para os fuzilar"; assistência grita "O povo está com o MFA!"; refere-se à situação política do país. Refere-se às repercussões do 11 de Março nas estruturas do Movimento das Forças Armadas (MFA), à criação, funções e decisões do Conselho da Revolução e à aliança Povo /MFA; institucionalização do MFA; eleições para a Assembleia Constituinte; critica o PPD e refere-se ao slogan gritado em comício do PPD "morte aos comunistas"; assistência grita "O povo não quer fascismo no poder". Álvaro Cunhal defende a entrada do MDP na composição do Governo Provisório; Álvaro Cunhal, Octávio Pato, presentes na tribuna e assistência gritam "MDP ao Governo"; refere-se à situação económica e financeira do país e às relações externas; grita: "Viva à unidade da classe operária e a unidade dom povo trabalhador de Portugal! Viva à unidade das forças democráticas! Viva aliança do povo com as Forças Armadas! Viva o Partido Comunista Português!"; assistência grita "PCP" e canta o Hino Nacional e "Avante Camarada!"