Do Estanho e da Cortiça
Documentário sobre a produção de artesanato em estanho e em cortiça, ilustrado com entrevistas a artesãos, e destacando as peças em estanho produzidas numa oficina de Vila Viçosa, e as peças em cortiça típicas de Azaruja, localidade no concelho de Évora.
Resumo Analítico
Vila Viçosa, Paço Ducal; estátua Equestre; base da estátua e casal sentado junto à estátua; Antigo Convento dos Agostinhos; Igreja de São Bartolomeu; Castelo; automóvel a circular; coruchéu da Igreja e antigo Convento de Santa Cruz; pessoas reunidas na Praça da República junto à Igreja do Espírito Santo e ao chafariz; vista de rua secundária; idoso sentado junto a pertences pessoais; mulher a caiar parede; homem a conduzir motociclo em estrada esburacada; ruas da vila; fachada da oficina de fundição de Apeles Coelho. 55m34: Apeles Coelho e filho a trabalhar lingote de estanho com estaca e maço; declarações do artesão sobre o início da atividade profissional, a aprendizagem do ofício, a existência de oficinas artesanais na região, a origem dos lingotes e os procedimentos de trabalho que utiliza; Apeles Coelho retira o estanho fundido de dentro da forja e verte-o dentro de caixas onde se encontram os moldes das peças; declarações de Apeles Coelho sobre os materiais que constituem os moldes, o tempo de arrefecimento do estanho, a retirada da peça de dentro do molde, a proveniência das areias utilizadas, a necessidade de mandar vir os materiais e as ferramentas utilizadas; declarações ilustradas com caixas dos moldes e filho a mexer nas caixas. 59m37: Apeles Coelho deita água nos buracos das caixas dos moldes para acelerar o arrefecimento e fala sobre o ensino do ofício aos filhos, a necessidade de manter a tradição, o valor dado ao artesanato português no país e no estrangeiro, o desejo de exportar as peças e o preço dos materiais de trabalho; Apeles Coelho abre as caixas, desenforma as peças, limpa-as com um pincel para retirar as areias e fala sobre as peças que está a fazer, as etapas do trabalho, os locais onde decorrem as várias etapas do trabalho e explica os procedimentos utilizados no mesmo; artesão junta as duas metades da haste e fala sobre as tarefas que vai desenvolver em seguida; Apeles Coelho pega nas peças. 01h02m21: Porta das traseiras da oficina de fundição; Apeles Coelho sai da oficina de fundição, desce as escadas e dirige-se para a sua outra oficina; artesão senta-se à mesa de trabalho, pega em serrote e corta o jito; Apeles Coelho explica as tarefas que está a desenvolver e fala sobre a origem dos desenhos das peças; artesão rebarba a peça, junta-a com a outra metade e fala sobre as tarefas seguintes; pormenores de castiçal concluído; declarações do artesão sobre a inclusão de punção nos seus trabalhos, os estilos de castiçais que produz e o tempo necessário para os produzir, declarações ilustradas com peças em estanho; homem a trabalhar. 01h06m38: Azaruja, movimento de rua; estendal e tanque de lavar a roupa à porta da praça de touros; estátua do engenheiro e benemérito local João José Perdigão; praça de touros; Igreja Matriz de Azaruja; idoso sentado junto a casa; pessoas reunidas em cruzamento; terraço da casa de José Gregório Freixo; artesão a trabalhar no terraço. 01h08m18: Declarações de José Gregório Freixo, enquanto trabalha, sobre a construção de um moinho em cortiça, o começo e a aprendizagem da atividade, as vendas, a dedicação a outras atividades, o aumento do número de artesãos e da procura, a atividade profissional do filho, as ferramentas que utiliza, a autoria dos desenhos das garrafas, a sua vocação e os motivos que utiliza nos seus trabalhos; declarações ilustradas com garrafa decorada, copos em cortiça e quadro representando homem com trajes alentejanos. 01h14m25: José Gregório Freixo fala sobre as encomendas, os objetos que produz, as etapas da sua produção, a finalidade dos objetos produzidos e a forma como essa finalidade determina a escolha dos materiais, a adequação dos preços de venda, a necessidade de criar uma organização que recolha os artigos e os revenda, os preços praticados pelos vendedores finais e os motivos por que não se cria uma cooperativa de vendedores, declarações ilustradas com objetos em cortiça produzidos pelo artesão.