Entrevista sobre o facto de ter sido militar em África de 1972 a 1974, daí a escolha pelas literaturas africanas com as quais tem muita afinidade; referência ao seu mestrado obtido em Lisboa em Literaturas Brasileiras e Africanas e o doutoramento em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa; Pires Laranjeira refere-se à CPLP e critica a falta de respeito pela lusofonia, contrariamente ao que acontece com a "Commonwealth" ou a Francofonia; destaque para o "Diccionário de Literatura" do qual é co-autor na parte que diz respeito às literaturas africanas e brasileiras; realce para vários escritores africanos como Rui Knopfli e Mia Couto e para a necessidade de se introduzirem autores africanos e brasileiros nas escolas, até como forma de percepção da História de África ou do Brasil na medida em que as temáticas dos autores africanos ou brasileiros realçam os aspectos culturais de cada país; Pires Laranjeira realça alguns autores de Cabo Verde e São Tomé e explica que a Guiné é, dos países da CPLP, aquele que mais carências apresenta do ponto de vista da produção literária; refere o Congresso das Literaturas Africanas de Língua Portuguesa a realizar em Coimbra no presente ano.