Comemoração do 39º aniversário de Salazar no Governo
Lisboa, Teatro Avenida, sessão comemorativa do 39º aniversário da entrada para o Governo de António de Oliveira Salazar, Presidente do Conselho de Ministros.
Resumo Analítico
Vista dos camarotes e da assistência; mesa de honra: Alfredo Rodrigues dos Santos Júnior (Ministro do Interior), Castro Fernandes (Presidente da Comissão Executiva da União Nacional), Barbieri Cardoso (Comandante Geral da Legião Portuguesa), Aníbal David (Vice-Presidente da Câmara Municipal de Lisboa), Coronel Santos Pedroso (Presidente da Liga 28 de Maio); Coronel Santos Pedroso discursa sobre o encargo de a nova geração manter unida e coesa a Nação portuguesa e sobre o auxílio que a sua geração pode prestar nesta tarefa; Jaime Franco, em nome dos trabalhadores, discursa sobre a criação, por Salazar, de uma Nação homogénea na comunhão da raça, dos costumes, da religião e da língua num império territorial; Luís Manuel Vilhena da Cunha, estudante de engenharia, discursa sobre a obra de Salazar; Francisco Dourado, Subdelegado do Instituto Nacional do Trabalho e Previdência de Braga, discursa sobre a esperança depositada em Salazar; Suleiman Vali Mamede, representante da Comunidade Islâmica de Moçambique, discursa sobre a sua presença na homenagem e o louvor que merece a acção de Salazar em prol do país e da integridade da "família portuguesa"; Amândio César, escritor e jornalista, discursa sobre a importância da acção política de Salazar na condução do país e do seu legado como mentor; Tenente-Coronel Hélio Felgas discursa sobre a duração da Guerra Colonial, os sacrifícios que implica, a confiança em Salazar para lhe pôr termo oportunamente e o apoio das Forças Armadas e do povo; Santos Júnior discursa sobre a necessidade de haver identificação de todos, com os que lutam e morrem em terra portuguesa, para criar uma unidade que fortalece e conduz à vitória, a obrigatoriedade de vencer a guerra em Angola, Moçambique e Guiné, as dificuldades que se levantam à evolução político-social do regime por forças comunistas vindas do exterior, e o esforço necessário de todos porque "Deus o quer, Salazar no-lo pede e a Pátria assim o exige"; assistência aplaude de pé.