Fernando Luso Soares introduz e entrevista Carlos Coutinho sobre a sua militância antifascista, a falta de informação a respeito do possível julgamento de elementos da PIDE/DGS, a sua reclusão na prisão de Caxias até ao 25 de Abril, a tortura do sono a que foi sujeito, as circunstâncias em que foi preso, a impossibilidade de inventariar todos os acontecimentos do 25 de Abril e as liberdades de atuação concedidas aos partidos políticos. 09m03: Declarações de Carlos Coutinho sobre a planificação da sua atividade literária em função da necessidade de selecionar informação decorrente do 25 de Abril, a diferença entre a cultura popular e a cultura académica representada na sua peça de teatro "O herbicida", a história da peça, a proposta que teve para adaptá-la ao cinema, a possibilidade de atualmente qualquer peça poder ser representada, o enquadramento das suas peças num teatro de tipo popular, as perspetivas para este tipo de teatro em Portugal e a potencialidade do teatro amador, ilustrado com capa do livro "O herbicida".