Empresas Públicas – Parte II
Segunda parte do debate moderado pela jornalista Margarida Marante, sobre a situação das empresas públicas industriais e energéticas, os casos específicos da Quimigal, Setenave e Companhia Nacional de Petroquímica, com a participação dos seguintes convidados, Veiga Simão, ministro da Indústria e da Energia, Eugénio Rosa, representante da CGTP e João Proença, representante da UGT.
Resumo Analítico
Veiga Simão explica o porquê das dificuldades da Quimigal e as soluções para o problema, João Proença sublinha que as empresas públicas têm de ter novas relações laborais e que a reestruturação de empresas é fundamental para as viabilizar, tomando por exemplo o caso da Quimigal, Eugénio Rosa analisa, igualmente, a questão da Quimigal. Veiga Simão esclarece que o Governo vai adotar contratos de gestão e fechar os empreendimentos não rentáveis, pretende que as empresas se autonomizem e se tornem independentes do Estado. Relativamente à siderurgia nacional indica que será feita a modernização da unidade do Seixal, e os custos que o projeto envolve, João Proença recorda as más decisões que o Governo tem tomado em termos de mandar parar investimentos, Veiga Simão sublinha que a modernização deste sector implica um aumento dos postos de trabalho. Veiga Simão reitera a ideia de que este Governo está a corrigir erros do governo anterior, sobre a Setenave, afirma ser um dos melhores estaleiros do mundo e que o seu ministério não o irá fechar, segundo João Proença, a Setenave não necessita de empréstimos, mas de encomendas, Eugénio Rosa refere a questão do despedimento dos trabalhadores. Veiga Simão resume os objetivos do seu ministério para a empresa em causa e que não serão dispensados mais trabalhadores, analisa a situação da empresa CNP, os líderes sindicais comentam a problemática da CNP. Veiga Simão termina o debate enunciando as principais medidas do seu ministério, sublinhando a questão da reestruturação de empresas.