Empresas Públicas – Parte I

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Primeira parte do debate moderado pela jornalista Margarida Marante, sobre a situação das empresas públicas industriais e energéticas, os casos específicos da Quimigal, Setenave e Companhia Nacional de Petroquímica, com a participação dos seguintes convidados, Veiga Simão, ministro da Indústria e da Energia, Eugénio Rosa, representante da CGTP e João Proença, representante da UGT.

  • Nome do Programa: Empresas Públicas
  • Nome da série: 1ª Página
  • Locais: Portugal
  • Personalidades: Margarida Marante, Veiga Simão, Eugénio Rosa, João Proença
  • Temas: Economia e Finanças, Política, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Apresentação: Margarida Marante. Produção: Teresa Claro. Realização: Manuel Tomás.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Veiga Simão, Ministro da Indústria e Energia, explica os problemas e critérios nacionais que influenciam o estado atual das empresas públicas, concluindo que o problema não é serem propriedade do estado, mas sim a má gestão das empresas, sublinha que a maneira como o sector empresarial do Estado foi criado não obedeceu a uma lógica produtiva, mostra-se a favor de um sector público bem gerido e com indústrias de base e estratégicas, relembra que este Governo tem dívidas herdadas do sector industrial do Governo anterior, indica que medidas que já foram tomadas pelo seu Ministério em relação a este sector. Intervenção de Eugénio Rosa, CGTP, que em análise de um caso concreto, indica que as empresas públicas transferiram mais para Orçamento de Estado do que receberam, critica as medidas tomadas pelo governo que proporcionaram o aumento das dívidas das empresas, acusa, igualmente, o governo de falta de investimento nestas mesmas empresas. João Proença, UGT, recorda que muitas empresas do sector público já vinham antes do 25 de Abril, e que após a revolução apenas se triplicou o sector, faz uma análise do mesmo, que indica ter uma dimensão normal à escala europeia, indica quais as empresas que se fossem retiradas do sector público proporcionariam o fim do endividamento, acusa o Estado de má gestão. Veiga Simão mostra-se contrário a que os gestores sejam escolhidos por filiações partidárias, e que este é ponto assente no seu ministério, sugere que investimentos que não têm a rentabilidade desejada nem interesse estratégico devem ser encerrados, uma vez que prejudicam os trabalhadores e as empresas e que deve haver investimentos para que as empresas não vivam de subsídios. Eugénio Rosa ressalva que os prejuízos também ocorrem no sector privado e aponta a falta de decisões que o presente Governo tem tido.

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