Exterior das instalações do Museu Nacional de Machado de Castro, travelling pelo seu interior, Paula Moura Pinheiro fala sobre o tema do programa. Grafismo com globo terrestre com destaque para a Península Ibérica e o território de Portugal com a cidade de Coimbra assinalada, vistas panorâmicas de Coimbra e fachadas dos seus monumentos, entrada no Museu Nacional de Machado de Castro, interiores. Colar de ouro e pedras preciosas da Rainha Santa Isabel de Portugal e Princesa da casa real de Aragão, que de acordo com a lenda, as freiras clarissas emprestavam-no aos doentes para ajudar à cura, sendo usado, em particular, pelas parturientes, pode também ser um cinto como os usados na época, destaque para outra das 4 peças do século XIV que compõem o tesouro, a imagem da Virgem com o menino ao colo envergando um cinto e que servia de relicário do leite de Nossa Senhora, relicário do Santo Lenho em prata dourada, coral e esmalte que repousa sobre dois leões, com anilhas em prata com inscrições em latim sobre o mistério da Santíssima Trindade e Cruz Processional de jaspe sanguíneo e prata onde se destaca o nó hexagonal onde estão inscritas as armas da Rainha, a temática escolhida enquadra-se no catecismo Cristológico, de um lado o Calvário, do outro Cristo rodeado pelo Tetramorfo, representação simbólica dos quatro evangelistas. Pormenores das 4 peças que compõem o tesouro, pequeno retábulo que representa Santa Isabel com as rosas e o milagre propriamente dito, bem como a sua ação de amparo aos mais desprotegidos, em plano de fundo descobre-se uma vista geral de Coimbra renascentista, com destaque para o Paço Real e o Mosteiro de Santa Clara, gravura de D. Dinis e D. Isabel de 1791 constante da Biblioteca Nacional de Lisboa, Giulia Rossi Vairo comenta a questão das várias infidelidades do rei D. Dinis, a característica pacificadora da rainha D. Isabel bem como o seu peso nas questões do Estado. Conversa sobre a mediação da Rainha no episódio da peleja de Alvalade onde o Infante D. Afonso VI iria lutar contra seu pai, D. Dinis, devido à relação que este tinha com o seu filho bastardo, Afonso Sanches. Exteriores do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, ambos em Coimbra, estátua da Rainha Santa Isabel, entrada no interior da Igreja da Rainha Santa Isabel, do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em estilo maneirista, túmulo original da Rainha Santa Isabel, numa única pedra, mandado fazer pela própria rainha, jaz no coro baixo, onde painéis de madeira policromática narram a história da sua vida, destaque para o livro que fala da boa vida da Rainha de Portugal, relato sobre os episódios que levaram à sua beatificação e posterior canonização. Ilustração do Rei D. Manuel que pediu ao Papa Leão X a beatificação da Rainha devido ao culto público em seu redor, pormenores da estátua da Rainha que encima o túmulo e que foi elaborada segundo indicações da própria enquanto viva, pinturas que retratam o milagre das rosas, fotografia de estatueta da Rainha. Túmulo em prata, mandado fazer em 1614 pelo Bispo-Conde de Coimbra, D. Afonso de Castelo Branco, que contem os restos mortais da Rainha e encontra-se no altar-mor da nova Igreja de Santa Clara de Coimbra, na companhia da imagem da Rainha Santa, executada por Teixeira Lopes. Pormenores do túmulo de pedra original encimado com a sua estátua envergando os trajes de clarissa, com coroa de rainha, bordão e esmoleira com moedas para os pobres, pormenores heráldicos do túmulo.