Vista aérea do Museu Militar, em Lisboa, exterior do mesmo, Pátio dos Canhões ou da Artilharia, Paula Moura Pinheiro, apresentadora, faz o resumo do tema do programa, imagens a preto e branco dos combates nas trincheiras durante a I Guerra Mundial, imagens pelo interior do museu. Grafismo com globo terrestre com destaque para o território de Portugal com a cidade de Lisboa assinalada, cargueiro no Rio Tejo, Estação de Santa Apolónia, ruas da cidade, exteriores do Museu Militar, Pátio dos Canhões, interiores, canhões, interior da Sala Vasco da Gama com uma coleção de antigos canhões e murais modernos representando a descoberta do caminho marítimo para a Índia, várias peças de artilharia histórica, interior da Sala Camões com destaque para as pinturas "O Velho do Restelo", de Columbano Bordalo Pinheiro, "Luiz Vaz de Camões", de José Malhoa, teto da Sala América, por Columbano Bordalo Pinheiro, quadro "Coroação de D. João V", de Veloso Salgado, mural de Carlos Reis e Luigi Pietro Manini de 1903, onde Carlos Reis pinta o Consílio dos Deuses e Manini o mapa, pormenores do mesmo, Coronel Luís Sodré de Albuquerque comenta a realidade histórica que envolve este quadro, Mapa Cor-de-Rosa que representa a pretensão portuguesa à soberania sobre os territórios entre Angola e Moçambique), capa do livro "Museu Militar, Pintura e Escultura", de José-Augusto França e destaque para tela no teto pintado por Luigi Manini. Visita pelo interior do museu, interior de sala com destaque para vitrine dedicada a João Maria Ferreira do Amaral, retrato do próprio que foi o Comandante do Batalhão de Infantaria 15 na I Guerra Mundial, na Batalha de La Lys, na Flandres, condecorações, medalhas de mérito, série de fotografias a preto e branco do Corpo Expedicionário Português no campo de batalha, capa do livro "A Mentira da Flandres e o Medo", da autoria de João Maria Ferreira do Amaral. Imagens a preto e branco dos combates nas trincheiras durante a I Guerra Mundial, capas dos livros "Na Grande Guerra", de Américo Olavo, e "Nas Trincheiras da Flandres", de Augusto Casimiro. Fotografia com o Soldado Milhões de nome Aníbal Augusto Milhais, o soldado português mais condecorado da I Guerra Mundial entre os seus companheiros de armas. Interior da Sala da Grande Guerra, espaço onde se evoca a participação do Exército Português na I Guerra Mundial, em três teatros de operações no Sul de Angola, Norte de Moçambique e França, destaque para pintura mural do Mestre Sousa Lopes intitulada "Rendição nas Trincheiras", com comentários de Carlos Silveira, fotografia a preto e branco de Sousa Lopes a fazer estudos na trincheira para a posterior produção desta obra em Paris e que se impõe como documento testemunhal, relatos sobre como costumava pintar de cavalete nas trincheiras durante a sua participação no Corpo Expedicionário Português, CEP, pois era o pintor oficial nomeado pelo Presidente da República. Fotografias a preto e branco dos militares portugueses em cenário de guerra da autoria do fotógrafo Arnaldo Garcês, explanações sobre a tela mural de Sousa Lopes, capa do livro "A Malta das Trincheiras", de André Brun, um registo trágico-cómico da vida do CEP, sucessão de fotografias a preto e branco sobre os militares portugueses em França, quadro "Os Gaseados", de John Singer Sargent de 1919, passagem pelo interior da Sala da Grande Guerra, destaque para a tela mural, também de Sousa Lopes, intitulada "A Destruição de um Obus", pormenores. Painel publicitário do filme "All Quiet on the Western Front", A Oeste Nada de Novo, de Lewis Milestone baseado no livro de Erich Maria Remarque sobre a I Guerra Mundial, escultura do Capitão Delfim Maya, fundida em bronze, por Augusto de Abreu, capa do livro de Teixeira Gomes, retratos do próprio, um grande entusiasta da participação de Portugal neste conflito, comentários sobre o Movimento Renascença Portuguesa, grupo de republicanos que pretendia a regeneração do país e da sua vida cultural, destaque para a medalha da vitória, dada a todos os combatentes. Excerto de imagens a preto e branco do funeral dos símbolos da guerra no Mosteiro da Batalha, o soldado desconhecido, campa no chão com inscrições dedicadas ao soldado desconhecido representando todas as vítimas militares portuguesas da I Guerra Mundial.