Apresentação do entrevistado e das temáticas a debater; Comentário ao facto de José Sócrates ter anunciado a ratificação do Tratado de Lisboa por via parlamentar, contrariando a promessa eleitoral da ratificação por via do referendo; Explicação da estória da criação do instituto do referendo e objectivos da sua consagração constitucional na sequência de proposta do entrevistado e de António Barreto em 1977, enquanto deputados da Assembleia da República; Comparação entre o Tratado Constitucional e o Tratado de Lisboa, sobre o qual o entrevistado afirma que "...a diferença é a equivalente a termos um filho com o nome Francisco e tratá-lo por Chico..."; ainda acerca deste assunto o entrevistado, critica o "timing" escolhido pelo Governo para anunciar o recurso à ratificação parlamentar e afirma: - "...um político responsável nunca teria como critério principal fazer um Tratado que não precisasse ser referendado...isto é uma artimanha..."; No que diz respeito às posições do Presidente da República acerca do Tratado Constitucional e a sua ratificação, diz: - "...o Presidente da República falou publicamente antes do Primeiro-Ministro tomar a decisão, na melhor das hipóteses para facilitar a decisão ao Primeiro-Ministro e na hipótese mais dura para condicionar a decisão do chefe do Governo..."; Explicação e análise das posições do Presidente da República e do Primeiro-Ministro quanto à União Europeia; Críticas à oposição do Partido Social Democrata, nomeadamente às posições assumidas pelo líder, Luís Filipe Menezes que considera ter uma "liderança errática"; Análise aos comentários de Ferro Rodrigues acerca da governação de José Sócrates; Relação do entrevistado com o Partido Socialista, acerca da qual afirma: - "...não há debate interno... a vida nos partidos pode transformar-se noutras coisas..."; Quanto às eleições nos Estados Unidos da América afirma apoiar Hillary Clinton; análise sobre a governação de George W. Bush no que diz respeito à política externa com o Iraque e na questão Israel/Palestina.