Aristos! – Parte I

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Primeira parte do programa apresentado por Maria João Seixas, tendo como convidado o aristocrata Dom Fernando Mascarenhas 12º Marquês da Fronteira, 13º Conde da Torre, para falar do dever da aristocracia, do seu percurso como aristocrata e do peso que os títulos lhe conferem e faz apelo para o restauro do Palácio de Fronteira.

  • Nome do Programa: Aristos!
  • Nome da série: Quem Fala Assim...
  • Locais: Portugal
  • Personalidades: Maria João Seixas, Fernando de Mascarenhas, Marquês de Fronteira
  • Temas: Artes e Cultura, História, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Autoria e Apresentação: Maria João Seixas. Colaboração: Maria de Fátima Bonifácio. Produção: Rui Esteves, Maria de Fátima Cavaco e Paulo Cardoso. Realização: Fernanda Cabral.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Excerto do filme de 1962 "O Leopardo" do realizador Luchino Visconti. Maria João Seixas apresenta o seu convidado. Fernando Mascarenhas enumera os seus outros títulos como são o de Conde de Assumar, Conde de Coculim, representante genealógico dos Marqueses de Távora e São João da Pesqueira e tem a representação portuguesa do Conde de Oyenhausen-Gravensburgo. Fernando Mascarenhas diz que está habituado desde sempre a ser tratado por Dom e por Conde, o que pode ser visto como ridículo nos tempos que correm, comenta a frase lançada por Maria João " é preciso mudar alguma coisa para que tudo fique na mesma", dizendo que esta é uma norma para qualquer família que queira sobreviver no tempo em que está, entende que é necessário avançar e adaptar-se ao que está a acontecer. Fernando Mascarenhas considera que a situação de Portugal antes do 25 de Abril era tão podre que a mudança era essencial para a sobrevivência do país, chama o ditador António Salazar de génio maligno, nessa altura viveu 2 meses em Marraquexe e 3 meses em Londres e considera esse período extraordinário e de reflexão como nunca teve na sua vida, fala do sobressalto que foi a revolução para a sua família, lembra que o seu empenho, a cedência do seu palácio para comícios pela Comissão Democrática Eleitoral (CDE) fizeram com que o considerassem um perigoso revolucionário, que foi um tempo difícil para a sua família mas para si foi fascinante e que foi a primeira vez que exerceu a experiência de patrão. Fernando Mascarenhas diz que se apoiou na imagem da sua antecessora Marquesa de Alorna pela sua loucura e pela capacidade do imprevisível, diz que ele próprio é imprevisível com nostalgia pela loucura, e fala da sua ideia aventureira de colonizar outros planetas. Fernando Mascarenhas diz que tem uma memória de galinha, que gostaria de escrever memórias mas que o apelo ainda não foi suficientemente grande para o fazer. Maria João Seixas explica o título do programa e Fernando Mascarenhas lembra que a aristocracia sempre foi guerreira e administrativa, diz que na sociedade há sempre elites, que não tem um ideal de homem e mulher portugueses porque considera que cada pessoa tem a sua maneira de estar.

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