Aristos! – Parte II

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Segunda parte do programa apresentado por Maria João Seixas, tendo como convidado o aristocrata Dom Fernando Mascarenhas 12º Marquês da Fronteira, 13º Conde da Torre, para falar do dever da aristocracia, do seu percurso como aristocrata e do peso que os títulos lhe conferem e faz apelo para o restauro do Palácio de Fronteira.

  • Nome do Programa: Aristos!
  • Nome da série: Quem Fala Assim...
  • Locais: Portugal
  • Personalidades: Maria João Seixas, Fernando de Mascarenhas, Marquês de Fronteira
  • Temas: Artes e Cultura, História, Política
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Autoria e Apresentação: Maria João Seixas. Colaboração: Maria de Fátima Bonifácio. Produção: Rui Esteves, Maria de Fátima Cavaco e Paulo Cardoso. Realização: Fernanda Cabral.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Fernando Mascarenhas comenta a música com que abriu a 2ª parte do programa "Ah! Ça ira"uma canção emblemática da Revolução Francesa, refere que gostou muito da música quando a ouviu pela primeira vez mesmo não percebendo o que queria dizer, mas mesmo depois de saber continuou a ouvi-la. Fernando Mascarenhas lembra e fala do seu avô, Maria João relembra a fase em que foram colegas de universidade e das palestras que Fernando Mascarenhas organizava e diz que ele é o responsável pela sua mania pelos jogos de computador. Fernando Mascarenhas assume que adora jogar jogos de computador com os miúdos, mas que não compra um para si. Fernando Mascarenhas fala dos seus antecessores, Marquês da Alorna, Marquês de Távora e Dom Pedro Mascarenhas, todos vice-reis da Índia e diz que gostava muito de ir a Goa, afirma que sempre teve consciência que tinha um destino diferente das outras pessoas, e que a morte do seu pai quando tinha 11 anos antecipou a sua vida aristocrática. Maria João lê trecho do livro "Sermão ao meu sucessor" que Fernando Mascarenhas escreveu ao seu sobrinho onde se lê que a condição de aristocrata não lhe concede direitos, mas algumas obrigações suplementares e Fernando Mascarenhas sublinha que não sente tristeza por não ter direitos como aristocrata e fala do nome que lhes é concedido assim como o Palácio de Fronteira. Fernando Mascarenhas faz apelo porque o palácio está a ficar degradado ameaçando a ruína e considera que seria absurdo que a Secretaria de Estado da Cultura não apoiasse as obras necessárias para a casa e explica a arquitetura da casa e que é um facto histórico que a família sempre lá tenha vivido, mas não sente o peso histórico da mesma, apenas o fascínio pelos pormenores e riqueza das salas e destaca os painéis de azulejos e comenta o livro "A Fronteira" de Pascal Quignard especialmente as ilustrações dos azulejos. Fernando Mascarenhas explica o que na sua opinião deve ser um aristocrata, sublinha que há uma continuidade histórica do passado para o futuro, que o nome dá um estatuto social, uma vantagem que é herança sem mérito para o aristocrata, e que em troca deve comportar-se à altura. Fernando Mascarenhas afirma que hesitaria sempre num referendo entre monarquia e a república, não tem nostalgia pela monarquia apenas pelos rituais e entende que o regime presidencialista confere ao país estabilidade governativa. Fernando Mascarenhas fala do ambiente que se vive no Palácio quando este serve de cenário para filmes e destaca o filme "O Processo do Rei" de João Mário Grilo; excerto do filme "O Processo do Rei" de 1989.

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