Fitas e Factos – Parte I

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Primeira parte do programa apresentado por Maria João Seixas sobre o cinema português, a posição pouco protecionista do Estado e das televisões em relação ao financiamento e exibição das películas e o consequente clima de interrogações face ao futuro a médio prazo da cultura cinematográfica portuguesa, com um painel de convidados composto por Zita Seabra, Presidente do Instituto Português de Arte Cinematográfica e Audiovisual (IPACA), Paulo Branco, produtor e distribuidor, Joaquim Pinto, produtor e João Mário Grilo, realizador.

  • Nome do Programa: Fitas e Factos
  • Nome da série: Quem Fala Assim...
  • Locais: Portugal
  • Personalidades: Maria João Seixas, Zita Seabra, Paulo Branco, Joaquim Pinto, João Mário Grilo
  • Temas: Artes e Cultura
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Autoria e Apresentação: Maria João Seixas. Colaboração: Maria de Fátima Bonifácio. Produção: Rui Esteves, Maria de Fátima Cavaco e Paulo Cardoso. Realização: Fernanda Cabral.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Imagens a p/b sobre o aparecimento do cinema em Portugal, a estreia de Fernando Lopes, cineasta, as salas Nickelodeon. Maria João Seixas apresenta o tema do programa. Tópicos abordados por Zita Seabra: viabilidade do cinema português, necessidade de uma tomada de posição ativa por parte da sociedade, atrasos na cobrança da taxa da publicidade através das televisões. João Mário Grilo fala sobre a função do Estado na sobrevivência do cinema enquanto arte, o aspeto pessoal dos filmes dependentes de quem os faz e do seu envolvente, prossecução da carreira em Portugal apesar da carência de financiamentos. Assuntos abordados por Paulo Branco: produção do filme o "Vale Abraão" do realizador Manoel de Oliveira, posterioridade da arte cinematográfica face ao seu tempo, proveniência do financiamento dos filmes de Manoel de Oliveira, comparação com o cinema americano, número de postos de trabalho exigidos para a realização de um filme, passividade geral face à desproteção do cinema português, Europa como principal investidor no cinema nacional devido ao reconhecimento da qualidade. Joaquim Pinto discorre sobre: dificuldades enfrentadas por um produtor em Portugal devido à falta de apoios, importância da existência de um instituto que regule a atividade cinematográfica suportando-a inicialmente como projeto.

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