O que é uma capital cultural? – Parte I

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Primeira parte do programa apresentado por Maria João Seixas no qual entrevista Vítor Constâncio, professor encarregado da presidência da iniciativa Lisboa, Capital Europeia da Cultura, e Augusto Seabra, professor universitário e crítico com conhecimento das experiências deste evento noutras cidades europeias, sobre a seleção das cidades candidatas, a criação de oportunidades para investir em estímulos à criação cultural em variados domínios, a visibilidade do acontecimento na Europa, a correspondência entre as ideias projetadas e as concretizadas, nunca esquecendo o tema, Lisboa, um espaço de encontro de culturas.

  • Nome do Programa: O que é uma capital cultural?
  • Nome da série: Quem Fala Assim...
  • Locais: Portugal, Lisboa
  • Personalidades: Maria João Seixas, Vítor Constâncio, Augusto Seabra
  • Temas: Artes e Cultura, Educação, História
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Autoria e Apresentação: Maria João Seixas. Colaboração: Maria de Fátima Bonifácio. Produção: Rui Esteves, Maria de Fátima Cavaco e Paulo Cardoso. Realização: Fernanda Cabral.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Spot publicitário de Lisboa Capital Europeia da Cultura. Maria João Seixas apresenta o tema e os convidados. Intervenção de Vítor Constâncio sobre o conceito do tema do programa, o processo de seleção pelo Conselho de Ministros da Cultura mediante a candidatura, o atraso dos preparativos em Lisboa provocados por tensões institucionais entre o governo e a Câmara Municipal influenciados pelas eleições municipais, elogio a Antuérpia e a Lisboa por transmitirem uma mensagem global do projeto, caracterização da inspiração no poeta Fernando Pessoa no tema escolhido, em resposta às críticas de não corresponder às expectativas estrangeiras de apresentar os países africanos e ibero-americanos por dificuldades em obter respostas concisas de África, apresentação de programas ligados à dança, à escultura, à música brasileira, e união cultural em colóquios e encontros, falta de tempo para os preparativos, aproveitamento desfavorável de Lisboa enquanto capital ibero-americana, dificuldades institucionais na reunião de esforços, sentimento de dúvida quanto à intervenção dos cidadãos mas profunda segurança quanto à visibilidade das iniciativas pela Europa fora. Augusto Seabra fala sobre as cidades até então selecionadas, explicando os motivos para a sua seleção, prevalecendo as que tinham grande preponderância histórica, o insucesso e a visibilidade de algumas capitais, crítica à desarticulação de estruturas públicas que permitissem assinalar a conjunção das várias culturas ibero-americanas.

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