Os Cinéfilos – Parte I

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Primeira parte da entrevista de Maria João Seixas a João Bénard da Costa, cinéfilo e Diretor da Cinemateca Portuguesa, sobre a evolução do cinema com a tecnologia, a importância de uma apreciação concentrada para preservar o filme como objeto de debate e amostra de uma época, aconselhando a experiência da sala de cinema e anunciando justificadamente os filmes que constituem marcos na história do cinema.

  • Nome do Programa: Os Cinéfilos
  • Nome da série: Quem Fala Assim...
  • Locais: Portugal
  • Personalidades: Maria João Seixas, João Bénard da Costa, Jean-Luc Godard
  • Temas: Artes e Cultura, Educação
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Autoria e Apresentação: Maria João Seixas. Colaboração: Maria de Fátima Bonifácio. Produção: Rui Esteves, Maria de Fátima Cavaco e Paulo Cardoso. Realização: Fernanda Cabral.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Excerto do filme "A Francisca" de Manoel de Oliveira de 1980. João Bénard da Costa fala sobre o impacto do cinema na sua vida, o desaparecimento das grandes e belas salas de cinema e o renascer do culto do cinema com o sucesso das novas salas do Monumental, o público alvo da Cinemateca e a conservação cinematográfica total com programas que divulgam a história do cinema. Intervenção de João Bénard da Costa acerca do gosto pela ficção cinematográfica do ponto de vista dos atores, seguidamente como trabalho de equipa conduzido pelo realizador, os filmes visionados na televisão isentos de escala cinematográfica, a oferta cinematográfica atual e a experiência da sala de cinema. Concorda com a frase de Jean-Luc Godard, cineasta "O cinema é a memória e a televisão é o esquecimento" introduzindo o sonho relacionado ao cinema, cinema como reflexo de uma época, dando o exemplo do século XX, e rejeição do cinema nacional pelos portugueses devido a fatores como a língua e a representação dos atores portugueses. João Bénard da Costa pronuncia-se sobre a adesão ao estereótipo do cinema americano. A fraca adesão do público ao cinema de Manoel de Oliveira, que considera difícil para as massas tanto em Portugal como no estrangeiro e compara-o ao realizador Carl Dryer, focando que a ficção americana é preferida pelo público dado que não exige concentração.

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