7º Congresso Extraordinário do PCP em Lisboa
Lisboa, Pavilhão dos Desportos, Álvaro Cunhal, secretário-geral do PCP, discursa no âmbito do 7º Congresso (Extraordinário) do PCP, tendo como ordem de trabalhos a discussão e aprovação de alterações ao programa e estatutos do Partido.
Resumo Analítico
Cartaz do Congresso; rostos de Friedrich Engels, Vladimir Ilyich Ulyanov (Lenine) e Karl Heinrich Marx e inscrição do nome do Congresso por trás da mesa da presidência; na mesa da presidência, Álvaro Cunhal, ao centro, ladeado à esquerda por Joaquim Pires Jorge, Sérgio Vilarigues, Joaquim Gomes e Jaime Serra e à direita por Octávio Pato, António Dias Lourenço, Carlos Brito, António Gervásio e Georgette Ferreira, membros do Comité Central, gritam "PCP" de punho erguido; vista da mesa da presidência com membros a aplaudir. 07m40: Joaquim Pires Jorge saúda os presentes em nome do Comité Central, recorda os camaradas caídos desde o VI Congresso e discursa sobre a liberdade em que decorre o Congresso, a dureza da clandestinidade, a redefinição política adequada ao momento presente com alteração ao programa e aos estatutos do partido; militantes aplaudem. 09m40: Discurso de Álvaro Cunhal, saúda em nome do Comité Central os delegados ao Congresso, todos os membros do partido, os convidados, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e as Forças de Libertação em Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor; Georgette Ferreira, Pedro Soares, Diniz Miranda, António Gervásio, Carlos Brito, Ângelo Veloso, Joaquim Gomes e Jaime Serra assistem. 12m06: Álvaro Cunhal discursa sobre o programa do Movimento das Forças Armadas (MFA), a urgência da sua aplicação prática, a plataforma de emergência proposta no Congresso Extraordinário inscrita no programa do partido como definição de tarefas imediatas prioritárias, a orientação da política portuguesa em torno de três direções fundamentais para assegurar a instauração de um regime democrático onde seja reconhecida a liberdade, onde ocorram profundas reformas sociais e se prossiga uma política de paz com todos os povos, as condições favoráveis às transformações democráticas da sociedade portuguesa criadas pela aliança do povo com as Forças Armadas, a política de unidade e de alianças indispensável à construção de um regime democrático, a tarefa de reforçar a unidade da classe operária, a unidade sindical. 16m22: Álvaro Cunhal faz referência às modificações ao programa e estatutos do partido em liberdade como ponto único da ordem de trabalhos; Fernando Blanqui Teixeira, António Dias Lourenço, Octávio Pato assistem; militantes aplaudem de pé; Álvaro Cunhal dá vivas à Aliança do Movimento Popular com o MFA e ao PCP; militantes dão vivas e gritam "PCP" de punho erguido. 18m04: Álvaro Cunhal discursa sobre a divergência entre o poder político e o poder económico depois do 25 de Abril; vista do recinto com militantes a aplaudir; multidão canta "Avante Camarada" agitando bandeiras do partido; Maria Piedade Morgadinho, militante, e Piedade Gomes, companheira de Joaquim Gomes e militante, entre os presentes; cartaz do congresso.