42º Aniversário da Revolução de 28 de Maio de 1926
Palácio Foz, União Nacional (UN) organiza sessão solene comemorativa do 42º aniversário da Revolução de 28 de Maio de 1926, na presença de membros do governo.
Resumo Analítico
Convidados na plateia destacando-se Fernando Alberto de Oliveira, secretário de Estado da Aeronáutica, Joaquim da Silva Cunha, ministro do Ultramar, Clotário Luís Supico Pinto, presidente da Câmara Corporativa, Fernando de Quintanilha e Mendonça Dias, ministro da Marinha, José João Gonçalves de Proença, ministro das Corporações e Previdência Social, e Rui Sanches, ministro das Obras Públicas. Discurso de Gustavo Neto de Miranda, presidente da Comissão Provincial da UN de Angola, sobre os aspetos positivos da revolução de 28 de Maio, a política colonial de António de Oliveira Salazar e a sua capacidade de liderança nacional ao longo de 40 anos, as linhas orientadoras da política nacional definidas por Salazar e apoiadas pelos portugueses de Angola; convidados aplaudem. Discurso de Gonçalo Mesquitela, presidente da Comissão Provincial da UN de Moçambique, sobre a necessidade de cada português fazer a manutenção do país e readaptar Portugal no mundo, o sentido nacional da guerra colonial e a necessidade de desenvolver confiança e condições que dispensem o auxílio externo; convidados aplaudem. Discurso de Júlio de Castro Fernandes, presidente da Comissão Executiva da UN, sobre as intervenções anteriores as características dos territórios de Angola e Moçambique, a reação de colonos e nativos aos ataques terroristas ocorridos no Norte de Angola (por ação de forças estrangeiras) em março de 1961 de que resultou a aliança de ambos. Júlio de Castro Fernandes destaca a guerra colonial na província ultramarina da Guiné e a coexistência no território, a defesa do território nacional nas províncias portuguesas, a coexistência cultural e étnica em África ao longo de quinhentos anos de presença portuguesa e a consagração da fé, a resolução tomada por Salazar de Portugal de continuar em África e os direitos, deveres e responsabilidades decorrentes. Júlio de Castro Fernandes realça a consequente morte de heróis, a lição da guerra de África, a união de todos os portugueses no cumprimento da missão colonial, a celebração da efeméride centrada na temática do Ultramar e a necessidade de união entre todos os portugueses; convidados aplaudem.