Sequência de imagens de arquivo relativas á emigração: símbolo rodoviário de alfândega, matrículas estrangeiras de veículos; canção ilustrada com: escultura no largo da estação de Santa Apolónia, em Lisboa; comboio chega á estação; passageiros na plataforma; táxi deixa passageiro; passageiros com bagagem dirigem-se para a estação; avião; desembarque de passageiros; passageiro dorme em compartimento de comboio; passageiro olha pela janela do mesmo; 01h36m16: Edite Estrela, com a torre de Belém em fundo, explana os motivos da diáspora portuguesa, principalmente para o Brasil e para França, e lê um excerto de um texto de Eça de Queiroz, escritor; Edite Estrela declama o poema de João Luís de Castelo Branco (século XV) “Senhora partem tão tristes meus olhos, por vós, meu bem” ilustrado com : areia da praia, exterior da Torre de Belém com pormenores e foz do rio Tejo; 01h36m16: Edite Estrela explana sobre a arquitectura fora de contexto, das casas construídas pelos emigrantes, com um exemplo em fundo; lê um excerto da secção "Escreva Connosco" do semanário "O Jornal", relativa ao assunto; pormenor da varanda; contraste entre casario tradicional e casas de emigrantes, com pormenores; Edite Estrela, em frente de uma casa com a fachada de azulejo, lê um texto de José Rodrigues Miguéis, ilustrado com contraste entre Chaves: ponte no rio Tâmega, vistas da cidade, movimento de rua, castelo; e arranha-céus em Nova Iorque; 01h44m12: Edite Estrela fala sobre o desenraizamento cultural dos emigrantes tanto em Portugal, como no país de destino; lê uma carta de emigrante que versa o fenómeno; entrevista, na rua (som ambiente alto) com Amélia, mãe, emigrante em França, sobre as razões que a levaram a emigrar, e os problemas encontrados (a língua, o alojamento, a autorização de trabalho, o duplo emprego) e de Carla, filha, sobre os problemas de integração; 01h51m06: Edite Estrela sentada junto à Torre de Belém, fala sobre o “emigrês”, cruzamento linguístico entre duas línguas, com exemplos explicativos; Edite Estrela lê excerto de texto de Amândio César, relativo á temática; declamação de Edite Estrela do poema de Manuel Alegre “Vão-se os homens desta terra”, ilustrado com imagens de arquivo de mulheres rurais a caminhar, burros e vacas por entre as árvores, despedidas junto a comboio, familiares na plataforma, acenos ao comboio que parte; repetição da sequência de imagens do início.