Entrevista a Dias da Cunha

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Judite de Sousa entrevista Dias da Cunha, Presidente do Sporting Clube de Portugal, numa altura de conflitualidade entre dirigentes do seu Clube e do Futebol Clube do Porto, devido às tensões que o futebol gera.

  • Nome do Programa: Dias da Cunha
  • Nome da série: Grande Entrevista
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: António Dias da Cunha, Judite de Sousa
  • Temas: Desporto, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Apresentação e coordenação: Judite de Sousa Realização: Rui Monteiro Romano
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Início com breve introdução, acompanhada de imagens de arquivo de Dias da Cunha; Pinto da Costa, presidente do F.C. Porto; agressividade nos estádios e queixas de violência em campo - caso Rui Jorge, futebolista do Sporting. O convidado fala de si, como sendo sempre a mesma pessoa, quer como dirigente, quer como empresário; diz-se directo e firme nas convicções, quando levanta a suspeição de falhas nas contas dos clubes de futebol, ao falar de "dinheiros sujos", de corrupção - refere o papel de Maria José Morgado; menciona proposta feita pelo Sporting ao governo e deputados, no sentido de auditar as contas dos clubes e evitar a "contabilidade criativa"; 18h32m35: afirma que o poder político tem medo do futebol e avança com dados de um estudo do Sporting, relativos ao número de simpatizantes dos ditos grandes clubes - fala do S. L. Benfica e do F. C. Porto, distinguindo entidade, simpatizantes e sócios deste último, do seu presidente - recusa a ruptura entre o Porto e o Sporting, mas confirma-a em relação a Pinto da Costa, que diz ser tão encantador quanto mal-educado. 18h38m00: recorda porque se extremou a linguagem, após o jogo entre Sporting e Porto, quando proferiu termos como "chaimite", "vândalos" e "baixar as calças" - explica o que quis dizer; afirma que há imagens para sustentar processos disciplinares e judiciais contra Pinto da Costa e José Mourinho, treinador do Porto; manifesta desagrado por Pinto da Costa ter apoiado declarações das claques portistas, que sugeriram actos de vandalismo, após os confrontos em Alvalade; 18h47m31: explica o que entende por "sistema", enquanto relações de cumplicidade entre pessoas, que envolvem a arbitragem e influenciam classificações dos árbitros e indica dois rostos visíveis: Pinto da Costa e o Major Valentim Loureiro, presidente da Liga de Clubes de Futebol - a propósito, sem especificar, refere um caso de ameaça passada com um dirigente; diz que a arbitragem tem de sair da Liga de Clubes e que gostaria de ver José Guilherme Aguiar, dirigente do F. C. Porto, como Presidente desse organismo; 19h02m30: fala do Campeonato da Europa em futebol, a realizar em 2004 em Portugal, das suas expectativas para a selecção nacional e da postura do Seleccionador Nacional; 19h05m00: fala da sua ligação ao Banco Comercial Português, BCP; da extinção do grupo Entreposto, no qual participou empresarialmente; do encontro "Compromisso Portugal"; da sua adesão ao Partido Socialista, PS, do qual fala; considera que António Guterres, anterior primeiro-ministro, não tem condições para ser Presidente da República - justifica: "...o Presidente da República (...) para todos nós, tem que ser uma esperança (...), alguém que abandona o poder sem explicações não pode constituir essa esperança".

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