Em voz off, o apresentador indica a licenciatura do arquitecto, em 1977, pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e o ensino como professor assistente, entre 1977 e 1991, na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa; enumera as várias exposições em que Carrilho da Graça participou: 13ª Bienal de Paris; Europália; Arquitectura Portuguesa-anos 60/anos 90; na Fundação de Serralves; Portugal anos 90-Arquitectura, em Sevilha; representante de Portugal na Bienal de Milão, em 1992, entre outras. Menciona algumas conferências e seminários para os quais foi convidado: nas escolas de Arquitectura de Barcelona, Milão, Roma, Veneza, Viena de Aústria e Cidade do México; refere a sua nomeação, por duas vezes, para o Prémio Europeu Mise van Der Roe e o Prémio da Associação Internacional de Críticos de Arte/Secretaria de Estado da Cultura, pelo conjunto da sua obra; por fim, destaca das suas obras: o conjunto de fogos para o Fundo de Fomento de Habitação de Alter do Chão; o Centro Regional de Segurança Social de Portalegre; a Piscina Municipal de Campo Maior; as agências bancárias da Caixa Geral de Depósitos na Anadia e no Sabugal; a galeria de arte Módulo, em Lisboa; o Conservatório Regional de Música de Portalegre; a Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa; adaptação do Mosteiro de Flor da Rosa a pousada, no Crato, entre outras - diversos planos gerais, próximos e de pormenor, bem como desenhos, fotografias e maquetes das obras. 00:05:23 Em entrevista, o convidado começa por referir o projecto do Mosteiro de Flor da Rosa, e explica a sua estratégia de intervenção e recuperação para este edifício do séc. XIII - bons planos do interior e exterior. Em seguida, fala do Centro Regional de Segurança Social de Portalegre, da ideia de miradouro sobre a cidade antiga e a Penha, que lhe está subjacente, e das relações dominantes que estabelece com a paisagem - vários planos dos referidos locais / vistas da cidade. Outra obra que tem também subjacente esta ideia é a Piscina de Campo Maior, que Carrilho da Graça diz ser um miradouro como sinal na paisagem, vista de fora, e como referência em relação ao exterior - diversos planos, pormenores e vista sobre Campo Maior, aos 00:16:29. Em termos de função, comenta também a importância da libertação dos edifícios. 00:19:47 Sobre a Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa, o arquitecto diz que havia a necessidade de criar um mundo separado da agressividade da 2ª circular, a vontade de construir um universo, e fala da relação que o edifício estabelece com o que o envolve - bons planos gerais e próximos do interior e exterior da edificação. 00:23:41 No que diz respeito ao design, Carrilho da Graça escolhe como objecto um lavatório que desenhou para a cozinha da Fonte Fria - fotografia e esquiço do objecto. 00:24:18 Na rubrica "Sugerimos...", apresenta um candeeiro do arquitecto Álvaro Siza Vieira.