Mário Ruivo
O jornalista Paulo dentinho entrevista Mário Ruivo, Secretário-Geral da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO, sobre o seu percurso de vida, a atividade política e a carreira profissional.
Resumo Analítico
Vistas de Paris e seus monumentos. Jornalista, Paulo Dentinho entrevista Mário Ruivo sobre a sua infância, intercalada com fotografias do próprio enquanto criança e da guerra civil de Espanha. Mário Ruivo anda pelas ruas de Paris; exterior dos edifícios da UNESCO. Mário Ruivo percorre a pé o centro histórico de Évora. Mário Ruivo no seu gabinete ao telefone e com a sua secretária que lhe entrega documentos para assinar. Imagens subaquáticas. Mário Ruivo sobre a sua vida académica; interior da prisão do Aljube onde esteve preso por pertencer ao Movimento de Unidade Democrática por causa de um protesto contra a demissão de alguns dos seus professores. Declarações de Maria Barroso, mulher de Mário Soares, Presidente da República que recorda um episódio de Mário Ruivo em 1947 quando ele esteve preso em Aljube com outros jovens e lhe atira uma flor, facto considerado perigoso na altura. Mário Ruivo sobre as razões de ter seguido uma carreira profissional e não a política. Fotografia de Mário Ruivo em 1954 a trabalhar no laboratório do Instituto de Biologia Marítima; pescadores retiram peixe de embarcação; fotografia de Mário Ruivo num barco de pesca na Gronelândia; pescadores lançam redes; fotografia de submarino; barco de pesca. Mário Ruivo sobre a sua ligação ao grupo da Seara Nova e das suas atividades da Junta Patriótica de Libertação Nacional, mais tarde da Frente Patriótica de Libertação Nacional, (fotografias dele e colegas do grupo, Seara Nova); continuação de declarações de Mário Ruivo em que mais uma vez na sua vida teve que optar, ou a política ou a sua carreira profissional, acabando por por aceitar o convite da FAO, (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) para ocupar o setor de pescas em Roma. Programas da FAO em África a nível de recursos de pesca; pescadores africanos na praia trazem peixe. Embarcação ancorada no Rio Sena, Paris e vista da Torre Eiffel; Mário Ruivo sobre o seu trabalho na FAO, mas sempre interessado em ajudar a criar um sistema democrático em Portugal, auxiliando pessoas ligadas à Frente Patriótica de Libertação Nacional que passassem por Roma, como Mário Soares, Tito Morais e António Alçada Batista. Declarações de António Alçada Batista, escritor, sobre a sua ligação a Mário Ruivo que era uma referência para os opositores ao regime enquanto estavam em Roma. Mário Ruivo a ler relatório no seu gabinete. Tomada de Posse de Mário Ruivo como Ministro dos Negócios Estrangeiros do V Governo Provisório, (1975); vistas de Lisboa após o 25 de Abril de 1974; Mário Ruivo no Porto de Lisboa. Mário Ruivo numa reunião como Secretário da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO em Paris. Declarações de Macedo Soares, responsável pela delegação brasileira na UNESCO, sobre o trabalho de Mário Ruivo. Mário Ruivo numa livraria em Paris. Declarações de Carvalho Guerra, vice-Reitor da Universidade do Porto sobre o trabalho de Mário Ruivo nos lugares que ocupou na FAO, e como Secretário Geral da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO. Declarações de Mário Ruivo que pessoalmente não sinta necessidade de voltar ao estrangeiro; Casario e Rio Tejo visto de um miradouro.