Gil Garcia explica o que é a FER e diz que o processo de integração na CEE não tem sido favorável a Portugal; Garcia Pereira acha que o balanço da adesão de Portugal à CEE tem sido negativo, refere a importância de o povo português ser chamado a pronunciar-se acerca da permanência ou não na CEE e critica a alienação da independência económica e política de Portugal. 04m53: Carmelinda Pereira diz que o balanço da integração da CEE é mostrado pela luta dos trabalhadores portugueses em vários sectores e que a solução passa pela população trabalhadora; António Vitorino de Almeida diz que é necessário distinguir as vantagens que a CEE proporciona e o benefício que o Governo tira delas; Garcia Pereira acrescenta que é preciso saber a que se destinam os subsídios da CEE. 11m06: António Vitorino de Almeida fala da necessidade de se alterar a linguagem política; faz um aparte quanto aos critérios utilizados pela RTP para os debates; explica que as novas ideias vem dos problemas que vão surgindo; refere o desemprego na Alemanha. Carmelinda Pereira fala que uma Europa em declínio não pode resolver os problemas da sociedade portuguesa, da necessidade de uma ação concertada dos vários sindicados europeus. Gil Garcia refere o declínio da Europa; compara os ordenados e horas de trabalho entre Portugal e o resto da Europa e que a alternativa está na perspetiva da luta dos trabalhadores. 21m18: Garcia Pereira fala sobre os dinheiros da CEE, da evolução da inflação e do défice da balança comercial desde 1985 e da destruição das pequenas e médias empresas; defende um referendo democrático sobre a integração europeia, precedido de um amplo debate onde todas as correntes as opinião existentes possam exprimir os seus argumentos; critica o tempo de antena do seu partido e os moldes do debate. 29m12: António Vitorino de Almeida reforça a opinião de Garcia Pereira quanto aos tempos de antena dizendo que não se pode reduzir a democracia a um resultado eleitoral. 33m12: Gil Garcia acha que os trabalhadores portugueses deveriam ser consultados sobre tudo e critica as políticas do Governo de Cavaco Silva, acrescentando que um referendo seria ineficaz. 37m15: Carmelinda Pereira diz que o POUS não levanta o problema da independência nacional e explica as listas da POUS; reforça que o modelo da Europa tem que ter por base a cooperação e não a concorrência. 41m48: António Vitorino de Almeida afirma que seria grave a perda da independência e que o MDP/CDE defende o direito à diferença das várias culturas e das várias línguas; diz recear o mercado único quanto à moeda única; no caso de ser eleito para o parlamento europeu irá para a bancada Grael onde se podem defender novas ideias. 46m14: Carmelinda Pereira considera o parlamento europeu como um simulacro da democracia, não apela à abstenção e se fosse eleita utilizaria a força do voto para ajudar à mobilização dos trabalhadores contra as medidas da CEE; Gil Garcia diz que a primeira coisa que faria se fosse eleito seria acabar com os altos ordenados dos deputados europeus e descreve as medidas que a FER propõe. 49m43: Garcia Pereira fala sobre a independência nacional e refere que o que existe na CEE não é uma igualdade de países mas sim um domínio de um conjunto de países mais fortes; explica qual deve ser o papel de um deputado no parlamento europeu, critica os deputados europeus portugueses em exercício e explica qual será o principal papel de um deputado eleito pelo MDP/CDE.