Malagueira e Cruz da Picada
Reportagem sobre os bairros sociais da Malagueira e Cruz da Picada, em Évora, cuja origem remonta ao extinto Fundo do Fomento de Habitação, com a caracterização social e económica da sua população, maioritariamente de etnia cigana, e as diferenças culturais e condições de vida dos seus residentes.
Resumo Analítico
02m34: Vistas do bairro da Malagueira, da autoria de Álvaro Siza Vieira ; movimento de rua; Carla Tavares, 33 anos, vendedora ambulante, não cigana, casada com o cigano Bruno, enquanto prepara o almoço que junta famílias ciganas; Teresa, 9 anos, 4º ano, fala daquilo que gosta de fazer no bairro; Carla Tavares, fala das pessoas da Malagueira, alternadamente com vistas do bairro e do exterior breve do café "Juca" com clientes na esplanada; Carla com os filhos na esplanada e na sua casa com a família , fala sobre a educação dos filhos, do papel da mulher na cultura cigana, da discriminação e a forma como vê o futuro dos ciganos; crianças na piscina. 12m30: Convívio familiar no interior da habitação; preparação do almoço; apresentação de de Paulo Tavares, 36 anos, vendedor ambulante e de Piedade, 34 anos, auxiliar de lar da terceira idade; durante o almoço com várias famílias, discute-se a relação dos ciganos com os não ciganos, a origem e o sentido da "lei cigana" e quem discrimina quem; apresentação de Joel Cabral, 27 anos, casado, vendedor ambulante, a viver em Montemor-o-Novo; vistas do bairro em movimento. 19m20: Vistas do Bairro da Cruz da Picada; Sara Rodrigues, 10 anos, Tatiana, 9 anos, Luís, 8 anos, crianças moradoras no Bairro da Picada; depoimentos de Tiago Pereira, 24 anos, psicólogo, coordenador do projecto "Mus-e" na Escola E.B 1 da Cruz da Picada, sobre o abandono escolar de crianças de étnia cigana, das tradições ciganas; crianças no parque infantil; imagens de crianças vistas a contra-luz; Tiago, fala de Bruna Tavares, de étnia cigana, que frequenta o 5º ano e altera a tradição cigana; estendal; crianças a andar de bicicleta na rua; criança, 12 anos, fala daquilo que devia mudar no costume dos ciganos e de Maria de Guadalupe, mãe, 35 anos, fala da sua condição de mulher viúva e da discriminação dos ciganos.