Soares inicia o debate acusando Basílio Horta de, à semelhança de outros candidatos, de não ter noção do que é ser Presidente da República, justificando a sua opinião; Horta explicita quais devem ser, para si, as responsabilidades do chefe de Estado; evoca os casos, em Portugal, que mais o chocam por não estarem resolvidos. 08m50: Soares cita frases elogiosas, proferidas pelo adversário, sobre o seu exercício enquanto Presidente da República, para justificar a sua falta de coerência; enuncia quais são as responsabilidades do cargo e ressalva a sua capacidade de intervenção nos momentos certos e que o seu apoio, de diversos quadrantes da esfera política, se deve ao seu bom entendimento dos poderes presidenciais. 17m10: Horta acusa Soares de não ter um projeto político, e que este facto justifica todo o apoio que anteriormente Soares menciona ter; aponta a questão de Macau, e da descolonização, como os principais motivos para a sua candidatura. 22m30: Soares responde a questões levantadas por Basílio Horta no domínio do seu projeto político, participação na maçonaria francesa, as viagens de Estado feitas ao estrangeiro; justifica os benefícios para a nação das viagens de Estado. 31m00: Horta indica as viagens como ostentação e exemplo de não contenção de despesa pública.