Presidenciais 86: Debate Maria de Lurdes Pintasilgo vs Freitas do Amaral – Parte I

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Primeira parte do debate moderado pela jornalista Margarida Marante entre Maria de Lurdes Pintasilgo, candidata independente, e Diogo Freitas do Amaral, candidato do CDS, às eleições presidenciais que se realizam a 26 de janeiro de 1986.

  • Nome do Programa: Presidenciais 86: Debate Maria de Lurdes Pintasilgo vs Freitas do Amaral
  • Nome da série: ACTUAL
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: Margarida Marante, Maria de Lurdes Pintasilgo, Diogo Freitas do Amaral
  • Temas: Política, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Apresentação: Margarida Marante. Produção: Teresa Claro. Realização: Manuel Tomás.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Freitas do Amaral fala sobre a falta de sentido da distinção tradicional entre a direita e esquerda, uma vez que esta última orientação política tem sido a marca do conservadorismo e da ameaça à democracia, melhoria das condições de vida da população. 06m02: Maria de Lurdes Pintasilgo refere a garantia da estabilidade para o funcionamento das instituições, promoção da melhoria das condições de vida, falta de identificação da candidatura de Freitas do Amaral com o espírito da Constituição. 09m05: Freitas do Amaral indica a intenção de jurar e fazer cumprir a Constituição, símbolo da unidade nacional, o direito de criticar o documento, a intervenção na revisão constitucional de 1982 e a falta da participação da adversária nos grandes debates do país. 12m14: Candidatos pronunciam-se sobre o debate e a concretização de ideias. 16m40: Cofundador do CDS aborda a necessidade da promoção da solidariedade institucional com o Governo, a instabilidade que seria provocada pelo "furor antigovernamental" da candidata e o tipo de diálogo que o Chefe de Estado deve adotar com os governantes. 20m50: Maria de Lurdes Pintasilgo acusa Freitas do Amaral de ter feito cair vários Governos e defende a intervenção do Presidente da República na conceção de regras para a economia, da regionalização para multiplicar os centros de decisão e da reforma da administração pública. 25m52: Revela ainda a sua preocupação com a tese suportada pelo adversário de que a segurança dos cidadãos e a afirmação do Estado devem ser sustentadas pelo reforço dos poderes policiais; Freitas do Amaral aborda a forma justificada como provocou a queda de Governos enquanto deputado e as razões que podem levar o Chefe de Estado a demitir um executivo. 29m46: Candidata refere o conceito de instituição democrática e da carta que Freitas do Amaral escreveu disponibilizando-se para fazer parte do III Governo Provisório. 34m30: Freitas do Amaral responde à questão da carta e rejeita o conceito de instituições democráticas definido por Maria de Lurdes Pintasilgo, a "intervenção abusiva" que esta terá se for eleita. 39m45: A ideia de que apoia o reforço dos poderes policiais e o facto de que a existência de um plano seja uma condição para o desenvolvimento do país; Maria de Lurdes Pintasilgo salienta a substituição dos planos por objetivos de desenvolvimento nalguns países ocidental. 44m40: Freitas do Amaral enaltece a importância de uma administração pública eficiente e um bom sistema educativo como complemento ao plano que deve ser feito pelos órgãos de soberania com a participação das populações.

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