Tróia de Setúbal: Fábrica de Roma

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Documentário sobre a povoação romana de Tróia, perto de Setúbal, e a sua importância estratégica e económica enquanto centro fabril de conserva e salga de peixe, destinado à exportação para todo o Império Romano.

  • Nome do Programa: Tróia de Setúbal: Fábrica de Roma
  • Nome da série: O Lugar da História
  • Locais: Setúbal, Troia
  • Temas: Artes e Cultura, Ciência e Tecnologia, História, Sociedade, Trabalho
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Autor:Júlia Fernandes Produtor: Alice Milheiro
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Festa de Nossa Senhora de Tróia, patrona dos pescadores: lançamento e arrebentamento de foguetes; populares tocam pela praia; barco enfeitado; devotos concentrados na praia e a assistir à celebração da missa campal; plano próximo da estátua de Nossa Senhora de Tróia; procissão pela praia acompanhada por uma banda de música; plano dos andores dos santos e do andor de Nossa Senhora de Tróia; fachada da capela. Exterior e interior das ruínas da Basílica Paleocristã de Tróia de Setúbal: planos de pinturas. 07m46: Vista da praia, junto às ruínas de Tróia, onde são visíveis fragmentos de cerâmica e de materiais de construção; mergulhador mergulha no estuário do Sado; vista subaquática dos vestígios arqueológicos submersos: pesos de pesca em cerâmica; cardume de pequenos sargos; algas; fragmentos de cerâmica. Ruínas de estrutura (edifício) romana na praia; Palácio de Souto Maior; tanques de salga de peixe. 09m44: António Cavaleiro Paixão, arqueólogo do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), junto dos tanques, explica o processo de salga de peixe, para o fabrico do Garum; planos dos tanques; vista aérea das ruínas da estação arqueológica de Tróia de Setúbal. 11m22: Vasco Mantas, professor da Universidade de Coimbra, refere a importância de Tróia na economia marítima da fachada Atlântica do Império Romano, nomeadamente na preparação de produtos de origem piscícola; vista aérea do estuário do Sado e das ruínas. Reconstituição gráfica das casas da Rua da Princesa, nome escolhido em homenagem a D. Maria II; planos de casa romana em ruínas. 14m02: António Cavaleiro Paixão, fala da ocupação humana no local. Planos das ruínas das casas da Rua da Princesa; púcaro em barro; lucernas (lamparinas); colher de prata. Vista das ruínas das termas; restos de pavimento em mosaico. 17m32: Vasco Mantas fala da população de Tróia como sendo uma população mista, não só indigena, mas também doutros locais do Império Romano. Arqueólogos procedem a acções de limpeza das ruínas junto a túmulo escavado na rocha ("sepulturas de mensa"), situado junto à Basílica Paleocristã. António Cavaleiro Paixão, explica o formato das sepulturas e o ritual de culto aos mortos; vista da zona de sepultamento (necrópole); exterior e interior do Columbário, edifício situado nesta área, vista das sepulturas aí localizadas. 21m04: Álvaro Figueiredo, Bio-antropólogo da Universidade College London, refere as características dos habitantes de Tróia; mostra fragmentos de esqueletos humanos nomeadamente um crânio com vestígios de uma trepanação; esqueleto de um homem; crânio e reconstituição computadorizada da cara do indivíduo. 24m32: Interior do Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa: lápides funerárias romanas (aras), planos de inscrições em latim. José d`Encarnação, professor da Universidade de Coimbra, com base nos vestígios funerários fala da origem da população de Tróia e refere o estatuto social dos escravos. Caixa de cartão com restos incinerários de ossadas, atribuídos a Gala, uma mulher romana e objectos funerários encontradas no seu túmulo: lucernas; frascos de vidro de unguentos e perfume, faca em osso e concha. José d`Encarnação, mostra a ara de Gala, que se encontra no Museu de Arqueologia e lê as inscrições tecendo algumas considerações sobre as mesmas. 29m57: Fornos de produção de ânforas na Herdade do Pinheiro, Alcácer do Sal; exterior e interior das olarias; anexo do Palácio de Souto Maior onde se guardam peças arqueológicas encontradas nas escavações ("armazém dos cacos"): caixas com fragmentos de ânforas, de cerâmica e de ossadas. António Cavaleiro Paixão, refere os critérios de escolha dos locais das fábricas de conserva de peixe; tanques de salga de pesca. 34m08: Vasco Mantas refere os factores de desenvolvimento de Tróia e a sua importância na produção de Garum e de preparados piscícolas. Vista diurna e nocturna do ancoradouro de pesca na Carrasqueira; barcos de pesca. 36m15: Barcos de pesca tunisinos; ruínas romanas de Salacta; tanques de salga de pesca; fragmento de mosaico; ânforas no Museu de Leptiminus; mosaico com animais; fragmentos de capiteis; mosaicos representando cenas de pesca. Declarações legendadas de Taher Ghalia, arqueólogo tunisino, sobre a actividade económica da época. Planos das ruínas da cidade de Tubernuk (?) e de El Gem: exterior e interior do coliseu de El Gem; olival. 43m46: Declarações legendadas de Fathi Bejaoui, arqueólogo tunisino, sobre a produção de azeite na faixa central da Tunísia. Mulheres tunisinas; palmeiras na praia; exterior e interior de olaria na Ilha Djerba ou de Jerba; oleiro trabalha o barro; forno cerâmico. 46m16: Golfinhos no estuário do Sado; arqueólogos a fazerem medições; Vasco Mantas refere a importância fulcral de Tróia e de Olissipo (Lisboa), no comércio marítimo da Lusitânia; planos do exterior do Palácio de Souto Maior e das ruínas romanas; pinturas da Basílica Paleocristã. Milene Duarte Gil, técnica superior de conservação e restauro, fala das pinturas e do seu estado de degradação; técnica a trabalhar; António Cavaleiro Paixão refere o protocolo celebrado entre a Imoareia e o IPPAR, com vista à recuperação e valorização das ruínas de Tróia. Imagens subaquáticas a preto e branco: bocas de ânforas; arqueólogos em trabalho subaquático; remoção de uma boca de ânfora; vista geral do estuário a partir das ruínas; ruínas e Palácio de Souto Maior. Grupo de antigos arqueólogos que trabalharam em Tróia visitam o local na companhia de António Cavaleiro Paixão. Visita intercalada com fotografias a preto e branco dessa época e de imagens de arquivo a preto e branco das ruínas; esqueleto. Declarações de Maria Luísa Abreu Nunes, antiga arqueóloga e de Jaime Pereira Roldão, antigo funcionário do Museu Nacional de Arqueologia, intercaladas com imagens de arquivo a preto e branco das ruínas.

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