Álvaro Cunhal – Parte II
Em direto do Teatro Armando Cortez, na Casa do Artista, segunda parte do debate moderado pela jornalista Fátima Campos Ferreira, dedicado à análise da vida e percurso político de Álvaro Cunhal, no dia do falecimento do histórico líder do Partido Comunista Português. Convidados no painel principal: Domingos Lopes, advogado e ex-Secretário pessoal de Álvaro Cunhal, José Miguel Júdice, advogado e filho dum militante comunista, Zita Seabra, deputada do PSD e ex-militante do PCP, Tenente-Coronel Vasco Lourenço, João Madeira, professor, Luís Osório, jornalista, e Luís Reis Torgal, historiador e professor catedrático da Universidade de Coimbra.
Resumo Analítico
Imagens de arquivo de Álvaro Cunhal a discursar na manifestação do 1º de Maio de 1974 e numa entrevista com Carlos Cruz, onde mostra as fotografias dos netos. Zita Seabra diz "Cunhal decide que os militantes do PCP não desertam das Forças Armadas, que vão para as Forças Armadas praticar uma luta que praticavam nas fábricas (...) foi determinante na preparação do 25 de Abril". 00h35m50: Luís Osório refere "ele (Cunhal) faz um elogio extraordinário ao Dr. Pacheco Pereira". 37m40: Luís Osório diz "quem deixa cair a guerra civil é ele (Cunhal)". 38m18: Fátima Campos Ferreira diz "nenhum dos dois (Cunhal e Melo Antunes) confirmou esse encontro na tarde de 25 de Novembro". 00h40m28: Coronel Vasco Lourenço refere "o 25 de Novembro ainda hoje não está muito esclarecido". 45m23: Zita Seabra diz "Cunhal avançou para o poder só que contou armas e naquela noite havia a Marinha e com a Marinha não se faz uma Revolução (...) o Cunhal dá ordem de recolher (...) não tínhamos estudantes preparados para receber armas". 47m40: Zita Seabra diz "Imaginar correntes dentro do Comité Central no pós-25 de Abril é inimaginável (...) Cunhal era o líder incontestado".