O Sono

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A importância real e simbólica do sono na vida do homem, a sua relação com a morte ao longo da história, a vivência da morte enquanto perseguição política, e a forma como é enfrentada.

  • Nome do Programa: O Sono
  • Nome da série: Ver e Pensar
  • Temas: Artes e Cultura, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Preto e Branco
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3

Resumo Analítico

Ilustrações de homens pré-históricos e gravuras rupestres com cenas de caça; fotografias de alinhamento de menires e do círculo de Stonehenge; escultura pré-histórica de figura feminina; pinturas pré-colombianas; fotografias: de pirâmide asteca, das pirâmides e esfinge de Gizé, dos templos romanos de Agrigento na Sicília, da acrópole e Parténon de Atenas, das ruínas de Pompeia, dos templos hindus de Angkor Wat no Cambodja, de rosácea e nave de igreja gótica, e de castelo; acompanhado em off por leitura de excerto do poema "Ecce puer" do escritor irlandês James Joyce e por considerações de Cândido Mota sobre a forma como a questão da origem da vida tem sido encarada ao longo dos tempos. 30m48: Hipnotizador hipnotiza homem com recurso a pêndulo; mulheres com bebés em jardim público, bebés em berços; Lisboa, Jardim Zoológico e de Aclimatação: hipopótamo ao sol, foca em cima de escorrega, jaguar; excertos de representação teatral, intercalados com knock-out e aclamação do vencedor em combate de boxe; fotografia de esculturas de rostos femininos; pinturas sobre a morte: do italiano Amedeo Modigliani, do francês Douanier Rousseau, do espanhol Salvador Dali, do belga René Magritte, do italiano Giorgio de Chirico, do alemão Albrecht Dürer e de autores diversos. 34m31: "O sono de João Pestana": homem acorda com toque de despertador, levanta-se e abre janela, espreguiça-se, veste-se, lava a cara, senta-se em banco de jardim, deita-se e adormece; homens adormecidos em bancos de jardim, idosos em jardim; lago com fonte de tritão e vistas do jardim Guerra Junqueiro à Estrela;; acompanhado em off por canção de embalar e por Cândido Mota em considerações sobre a relação entre o sono e a morte. 39m37: Cenas de guerra e de prisioneiros em campo de concentração da IIª Guerra Mundial, pessoas dormem em aeroporto; fotografias: de mulher a pedir com criança ao colo; de fachada ornada com bandeiras nacional-socialistas, de Adolf Hitler em janela, de mulher a dormir em banco de igreja, de operário deitado sobre bancada de trabalho, e de rapaz a dormir na rua junto a vaca; gravura de mortos em vala comum; estátua jazente do túmulo do poeta Luis Vaz de Camões no mosteiro dos Jerónimos; quadro representando paisagem de cemitério a rodear silhueta de cidade; Cemitério dos Prazeres: travelling por jazigos, gavetões e campas, intercalado com pormenores do túmulo de Luis Vaz de Camões, com fotografia de morgue, com carro funerário, e com cenas da vida quotidiana; acompanhado de off de Cândido Mota sobre a constante presença da morte no pensamento ocidental, o significado dos cemitérios no imaginário colectivo, e a dessacralização contemporânea da morte. 43m31: Polícia de Intervenção e Defesa do Estado (PIDE): carros parados em estacionamento; corredor com estantes e pastas de arquivo; fotografia de arquivo de suspeito, secretárias com papéis, homem abre postigo de cela, espreita e entra em câmara de interrogatório; Chile: prisioneiros descem de camioneta de passageiros de mãos na cabeça e guardados por soldados armados; ditador chileno Augusto Pinochet; desfilar de estandartes nacional-socialistas; Marcelo Caetano, Presidente do Conselho de Ministros, discursa aos microfones da rádio e televisão; insígnias nacional-socialistas do estádio de Nuremberga; acompanhado em off por leitura de relato de experiência de interrogatório por opositor ao Estado Novo, e música de oposição chilena. 45m10: Manifestação intercalada com retratos dos políticos do Estado Novo António de Oliveira Salazar, Américo Tomás e Marcelo Caetano, e com ilustração representando militar com suástica em vez de rosto, fotografias de estátuas de leões; agricultores na apanha do tomate, manifestação em curso; rostos de lavradeiras alentejanas; fotografia de soldados africanos de exército de libertação; cenas da Guerra do Vietname, pôr-do-sol no mar junto a praia com céu nublado; nascimento de criança em sala de partos e entrega de recém-nascido à mãe; com off de Zeca Afonso a interpretar a música "Coro da Primavera", e por considerações de Cândido Mota sobre o modo como os homens esperam e enfrentam uma morte inelutável.

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