A Cidade e o Futuro

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Neste programa, José Hermano Saraiva, encontra-se na cidade de Espinho, onde destaca o seu artesanato, a sua riqueza arquitetónica e beleza paisagística.

  • Nome do Programa: A Cidade e o Futuro
  • Nome da série: Horizontes da Memória VI
  • Locais: Espinho
  • Personalidades: José Hermano Saraiva
  • Temas: Artes e Cultura, História, Sociedade
  • Canal: RTP 2
  • Menções de responsabilidade: Autor e Apresentador: José Hermano Saraiva. Produtor Executivo: Diogo d´Almeida.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Cidade de Espinho, em simultâneo, José Hermano Saraiva, apresenta as principais características da cidade e relata a História da sua criação com destaque para alguns livros de autores portugueses e estrangeiros que realçam a beleza de Espinho; Barco tradicional de Espinho que ainda é utilizado na arte xávega, pelo menos, por três companhias aqui existentes e que está enaltecido no livro do escritor espanhol, Miguel Unamuno, "Por terras de Portugal e Espanha"; fotografias do século passado demonstrativas da actividade dos pescadores nesta região cujo produto permitiu a abertura de algumas fábricas de conserva importantes que estão hoje em ruínas, como a que foi durante 100 anos o coração de Espinho (00:07:03 / 00:08:18) e que está a ser recuperada pela autarquia para a edificação de um espaço cultural; Fotografias datadas do princípio deste século da referida fábrica que produzia os produtos de marca "Brandão Gomes", eternizados numa estátua erigida defronte daquele edifício; Fotografias do fim do século passado, ilustrativas da evolução de Espinho, desde então para os dias de hoje; Fotografia do Comendador Couto, industrial do papel, que foi o autor da primeira casa de pedra e cal de Espinho; Avenida 8, em Espinho, outrora o "Picadeiro", rua principal da cidade, onde toda a população se passeava e cujas fotografias do início do século o ilustram; Rua 19, que é hoje o centro de Espinho, o facto de as ruas serem numeradas deve-se ao crescimento repentino da cidade; comboio em Espinho aqui chegado em 1867, face ao desenvolvimento da aldeia, em 1889 passou a freguesia e dez anos mais tarde a concelho, tendo sido elevada a cidade, em 1973; Edifício onde está instalada a Câmara Municipal de Espinho; Quotidiano espinhense para onde confluem vários interesses e actividades, atente-se que Espinho possui o mais antigo campo de golfe de Portugal, com um século de existência; Por outro lado, aqui se realiza o Festival de Música Clássica, desde 1964 ; Ou ainda, o Cinanima - Festival de Cinema; Fotografia da antiga Praça de Touros, hoje convertida no estádio de desportos radicais; Praias de Espinho e da sua importante piscina de Talassoterapia; Praia de Granja que no início do século era bem mais importante que Espinho, pois era onde a aristocracia vinha passar férias, aliás o comboio chegou primeiro à Granja e, só mais tarde a Espinho; Estação ferroviária de Granja; Era para esta região que vinha a rainha D. Maria Pia e por isso a Granja possui muitos chalets desse tempo; Últimas imagens do palacete, pois está a ser demolido, onde, em 1876 se celebrou o Pacto de Granja, em simultâneo, o historiador relata este episódio da História de Portugal, nomeadamente que esse Pacto fundiu o partido Histórico com o partido Reformista, criando-se o partido único, Progressista que pretendia combater, politicamente, o partido do poder, o Regenerador, liderado por Fontes Pereira de Melo; Destaque para a casa onde Eça de Queiroz passava férias, que está em ruínas, pelo que, o historiador aproveita para apelar ao bom senso de quem dirige a "Porto - Capital Europeia da Cultura" para a necessidade de recuperar este imóvel, pela sua importância histórica.

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