Artesanato Português – Parte I
Primeira parte do programa apresentado por Margarida Mercês de Mello sobre o artesanato português, as tradições portuguesas na olaria, cestaria, tapetes, rendas, doçaria, brinquedos e instrumentos musicais, bem como a necessidade de ensino dessas práticas manuais enquanto forma de preservação da identidade das várias regiões. Convidados: Vitorino, cantor, Maria Proença, socióloga, Cremilde Andrez, artesã de doces algarvios, Inocêncio Casquinha, artesão de instrumentos populares portugueses, Duarte Capucho, aluno do Instituto de Artes e Ofícios, Maria João Bustorff, Directora da Fundação Ricardo Espírito Santo, e Elisabete Gouveia, responsável pela secção de tapetes de Arraiolos da Fundação Ricardo Espírito Santo.
Resumo Analítico
Margarida Mercês de Mello, apresentadora, introduz o tema do programa e apresenta os seus convidados; conversa com Vitorino, cantor, sobre o declínio do artesanato relacionado com a revolução industrial e o artesanato do Redondo; com Maria Proença, socióloga, sobre o conceito de artesanato, a sua paixão pela criatividade e pela culinária e a situação actual do artesanato e da comida portuguesa; com Vitorino sobre a venda de pão; 15m23: conversa com Cremilde Andrez, artesã de doces algarvios, sobre o seu início na arte da doçaria, a industrialização das matérias-primas, os seus projectos e o futuro da doçaria algarvia; com Inocêncio Casquinha, artesão de instrumentos populares portugueses, sobre as suas actividades profissionais no Museu Municipal de Vila Franca de Xira, os trabalhos desenvolvidos junto das escolas da região, o entusiasmo das crianças, a construção de brinquedos na sua infância e os materiais utilizados, intercalado com objectos do seu artesanato; 25m50: conversa com Duarte Capucho, aluno do Instituto de Artes e Ofícios, sobre a sua formação académica e a sua decisão de entrar no Instituto, a reacção dos amigos e família; com Maria João Bustorff, Directora da Fundação Ricardo Espírito Santo, sobre a origem do Instituto de Artes e Ofícios, os factores que levaram à crise do artesanato, a origem da Fundação e o seu objectivo como museu-escola de artes decorativas portuguesas, a evolução do sistema de ensino e a formação do artífice; 33m48: intervenção telefónica; Vitorino comenta a intervenção (restaurantes regionais e livro de receitas de cozinha portuguesa), assim como Maria Proença (que fala ainda na comida servida nas Pousadas de Portugal); conversa com Vitorino sobre a concertina e os seus tocadores; 40m02: Vitorino interpreta «Tocador da Concertina».