Vista de Unhais da Serra e da área envolvente; fachada da fábrica com inscrição do nome; interior da fábrica; teares; trabalhadoras junto dos teares e a trabalhar; cartaz com desenho e a inscrição "Assim não, façamos assim"; rolos de fio; maquinaria; fotografia emoldurada do Padre Alfredo Marques dos Santos, pároco de Unhais da Serra e fundador da fábrica; declarações de membro da Comissão de Trabalhadores sobre o Padre Alfredo, a miséria do povo e o pedido do pároco aos amigos Francisco Isaac, Francisco Almeida Garrett e Domingos Megre para construírem uma fábrica de lanifícios e a sua construção em 1930, ilustrado com paisagem serrana; lagoa e vista do vale da Ribeira de Alforfa; declarações de membro da Comissão de Trabalhadores sobre a intenção de o Padre Alfredo fazer o aproveitamento hidroeléctrico do vale. 06m26: Membro da Comissão de Trabalhadores explica que a intenção de lucro do pároco foi contrariada pela entrada em vigor da legislação de um horário laboral de oito horas, a submissão e gratidão das pessoas, a progressiva consciencialização dos trabalhadores, as reivindicações dos trabalhadores cerca de 1949 motivadas pelo pagamento do terceiro turno, o despedimento do terceiro turno, a saída do padre devido ao decreto papal que proibia os sacerdotes de exercerem cargos administrativos, a entrada de Gonçalo Garrett como administrador da empresa em sua substituição e a atividade de militantes para consciencializar os trabalhadores, ilustrado com fachada da fábrica, placa de homenagem ao pároco de 1951 em fachada, instalações fabris e operários a trabalhar; lavagem da lã e enrolamento em meadas; meadas; membro da Comissão de Trabalhadores refere a luta travada em 1969 durante a reestruturação da fábrica a cargo de uma empresa americana, ilustrado com operárias sentadas. 11m58: Trabalhadora reforça o depoimento do colega e explica que partiram para a luta, paralisando, por verificarem que as colegas não conseguiam aguentar o ritmo de trabalho exigido pela empresa americana; colega relata a intervenção da polícia com metralhadoras e espingardas, a agressão às trabalhadoras e os desmaios das colegas com o medo; colega acrescenta que a decisão da greve foi exclusivamente dos trabalhadores; declarações intercaladas de membro da Comissão de Trabalhadores e de trabalhadora sobre a tradição e experiência de luta na empresa, a consciência reivindicativa dos trabalhadores quando se deu o 25 de Abril, a união dos trabalhadores na luta que está a ser travada, o caderno reivindicativo apresentado à Administração em Abril e o desaparecimento de Gonçalo Garrett, Presidente do Conselho de Administração desde 11 de Março, ilustrado com paisagem rural. 19m24: Declarações intercaladas de membros da Comissão de Trabalhadores sobre o início do processo de luta na Quinta da Vargem, a apresentação do caderno reivindicativo a Manuel de Almeida Garrett, administrador de "A Penteadora", a sua decisão de abandonar a administração, a gestão da empresa com a colaboração ativa dos trabalhadores, a manutenção dos postos de trabalho e a criação de novos postos com o novo empreendimento de tecelagem, a função social das empresas, a ausência de interferência partidária, a intervenção ao Estado para garantir os empréstimos, a chegada de teares automáticos e a nomeação de uma comissão de inquérito pelo Governo, ilustrado com edifício em construção e pormenores, área envolvente e quedas de água. 25m28: Reunião plenária, trabalhador profere alocução sobre a marcação das férias rodeado por colegas, vista do recinto, operários sentados em máquina.