Magalhães Godinho refere o início da sua vida liceal intercalada com vistas do miradouro de Nossa Senhora do Monte e de Lisboa; fala nas relações paternas com diversos vultos da Primeira República; salienta os princípios republicanos, democráticos e da vida politica incutidos pelos seus professores e que era leitor da revista Seara Nova; fala nas diversas revoltas/revoluções que presenciou ou participou: Revolução do 28 de Maio de 1926, na Ditadura que se adivinhava, nos movimentos de protesto contra a situação vigente a 1-12-1926 e a 20-7-1926; salienta que fez parte e controlou as associações académicas desse tempo, onde se realizaram greves de protesto; fala no batalhão académico que foi comandado por Augusto Casimiro e no movimento académico de 1931; diz que a oposição democrática nunca esteve parada até ao 25 de Abril, pois apresentou o programa da democratização da República (em 1961), as campanhas eleitorais (até 1973) e os congressos da oposição democrática em Aveiro; fala no atual país que segundo ele já não voltará ao passado e que se deverá construir uma sociedade nova, social e socialista, com instituições democráticas e republicanas; por último, refere que todas as forças e povo se devem unir ao MFA e à esquerda socialista.