Mário Soares reage às declarações do ministro angolano sobre o envolvimento da família Soares no tráfico de diamantes; à comparação com o caso de Helmut Kohl por parte das autoridades angolanas; a explicação para a calúnia; a sintonia e a relação com Jonas Savimbi no passado; faz uma breve apreciação à figura de Savimbi e à guerra e paz em Angola. 14m06: Fala sobre a retaliação, vingança do governo angolano, por ter denunciado no Parlamento Europeu a violação dos Direitos Humanos e a liberdade de imprensa, (refere o caso do jornalista angolano Rafael Marques), e por ter afirmado que Angola não é um Estado de Direito, mas sim uma ditadura repressiva. 18m19: Mário Soares aborda as relações entre Portugal e Angola; o dever de reserva: Não faz críticas à política interna portuguesa. 21m12: É um politólogo, um observador da política; tem opiniões claras acerca da política nacional, mas não as exprime; sobre ter afirmado que a política portuguesa em relação a Angola tem sido um equívoco; referência a Jaime Gama. 29m00: Lê uma carta que lhe escreveram, denunciando a violação dos Direitos Humanos em Angola; refere que as boas relações com os países africanos de expressão portuguesa têm de começar em Portugal, através do contacto e da solidariedade com os africanos que aqui vivem. 32m23: Sobre se a posição que agora tomou em relação a Angola, tem a ver com o facto de atualmente não ter responsabilidades a nível interno; Mário Soares fala sobre a Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC). 35m30: Sobre quando era primeiro-ministro (1984), não ter autorizado a emissão de uma reportagem acerca da UNITA, cedendo a pressões do Governo angolano. 38m04: O apoio dos adversários políticos e o estremecer do Partido Socialista face às acusações das autoridades angolanas. 40m26: Desconhece o que é Soarismo.