Declarações de um velhote, o senhor Romão, que começou a trabalhar aos nove anos e a partir daí nunca mais deixou de trabalhar, passando grandes necessidades até mesmo fome e sede. Nunca foi à escola e toda a sua vida foi explorado pelos patrões. 05m40: Plano de longe da aldeia de Chã, moinho no alto do monte; senhor Romão a cavar a terra; aldeia Chã e o seu casario, onde vivem perto de trezentas pessoas; entrevistas aos habitantes desta aldeia; declarações das crianças de Chã sobre as dificuldades que passam para irem à escola de Sobral do Monte Agraço, em que têm que andar a pé cerca de três quilómetros; habitantes de Chã a contar as dificuldades das suas vidas. 13m02: Mulher a descascar batatas; crianças a comer sopa; a alimentação destes habitantes é à base de batatas e bacalhau; mulheres a lavar roupa num tanque público; esgotos; fonte onde os habitantes de Chã se vão abastecer; queixas por parte dos habitantes que não tem médico, transportes, jornais eletricidade e divertimentos. 17m04: Luís Filipe Costa na aldeia de Chã que fica na Estremadura a 3 quilómetros de Sobral do Monte Agraço e a 30 quilómetros de Lisboa, é uma aldeia relativamente perto de Lisboa, mas por falta de transportes é uma aldeia isolada. 17m48: Soldados a levantar postes elétricos, dando uma nova vida à aldeia de Chã; declarações de soldados que participaram na eletrificação da aldeia. 20m03: Reunião dos habitantes de Chã para tentarem resolver os problemas que existem nesta aldeia em relação ao lixo, saneamento e luz elétrica, com o apoio dos soldados do MFA, em que tomam decisões em conjunto e a resolver problemas de cada um que no final são de todos; declarações dos habitantes, dos soldados do MFA, soldados da Escola Prática de Transmissões, que ajudaram a trazer luz elétrica à aldeia de Chã; declarações do senhor Romão. 28m34: Soldados a trabalhar na colocação dos postes elétricos.