João Peste, vocalista dos Pop Del`Arte, canta canção de amor. 04m28: A sua grande paixão desde criança é a música (ouvia os discos dos irmãos e dos pais), estando também ligado ao desenho e à pintura. O teatro e a sociologia foram "acidentes de percurso", a sua família tem tradição universitária de modo que a frequência de um curso superior, era um acontecimento esperado. Frequentou o curso de teatro no Conservatório, não tendo gostado, e optou pela sociologia. Referências musicais: David Bowie, Roxy Music, T-Rex, Gary Gliter, etc. Na pintura: Marcel Duchamp, Andy Waroll e Jackson Pollock. No cinema, paixão pelo cinema europeu, nomeadamente, Visconti, Fellini e Fritzlang. 10m31: Letrista dos Pop Del`Arte. Faz referência a escritores clássicos: Sófocles, Eurípedes, Aristófanes e outros. A temática das letras é a busca da felicidade, as drogas são um mau substituto. 14m05: Acredita no princípio do prazer, de que este pode conduzir à felicidade. Contactos com a religião budista. Alteração em relação ao início dos Pop Del`Arte; se não se pode encontrar a felicidade, podemos viver momentos de felicidade em palco, a gravar, a partilhar coisas e partilhar esse prazer com os outros. 16m48: As reacções aos seus trabalhos, por parte da crítica foram no início muito negativas. O grupo nunca se preocupou em ser diferente, o meio musical português é extremamente medíocre. Foi marcado pelo movimento Punk e New Have. Criou uma editora independente por onde passaram os "Mão Morta" e outros, hoje esta está ligada à editora Música Alternativa. 22m18: Se tivesse que ser recordado por um adjectivo, seria, "é curioso" (geralmente diz essa palavra quando vê antigas criações). 23m31: Está a fazer uma tese de mestrado em sociologia da música, campo não explorado em Portugal. 24m27: Há muita coisa de que se arrepende, o que o obriga a uma mudança e procura de uma redenção. Define-se como uma pessoa solitária e carente que gosta de ser amada. A verdadeira criação artística é sempre redentora. 26m36: Não acha correcta a expressão marginal, prefere ser um out-sider em relação ao meio Pop nacional. 27m32: Al-berto como pessoa muito especial e amigo, foi muito difícil saber da sua morte, tinha combinado escrever com ele um tango para oferecer ao Mário Cesariny. Fernando Lopes Graça, que conheceu na Academia dos Amadores de Música, considera-o um génio da música. 31m58: Não está preocupado em se o vão recordar, não quer é que se esqueçam das suas músicas.