António Botto – a Coragem de Ser Poeta
Programa dedicado à vida e obra do poeta António Tomás Botto, que fez parte das tertúlias do grupo do café Chiado com João Villaret, Arlindo Vicente, António Pedro, Carlota de Serpa Pinto e Maria Adelaide Lima Cruz, que nos dá o testemunho da sua figura e personalidade. Ary dos Santos revela-nos a simplicidade da poesia de António Botto e lê um poema que lhe dedicou. Natália Correia e Cesariny falam da coragem e vanguardismo de Botto.
Resumo Analítico
Retrato de António Botto; Vítor de Sousa lê "Tenho direito às minhas ideias embora não tenha direito à minha vida. ..." In - "Cartas Que Me Foram Devolvidas", ilustrado com gaivotas em voo sobre rio Tejo, movimento de carga no porto marítimo de Lisboa; pescadores e embarcações de pesca; Vítor de Sousa diz poema "Adoeço de cansaço", estivadores, alguns em tronco nu, movimentam carga no porto de Lisboa. 07m20: Depoimento da pintora Maria Adelaide de Lima Cruz, obras da pintora expostas no seu atelier; pescador com cigarro ao canto da boca, executa obras de manutenção barco de pesca. 11m52: Vítor de Sousa diz o poema "Quase nu, Ágil, Trigueiro Com um donaire gentil, ..."; casario, ruelas, escadinhas no bairro de Alfama, Lisboa, roupa estendida às janelas; Vítor de Sousa diz "Morrer Jovem eis a minha aspiração"; Chafariz; Vítor de Sousa diz o poema "Não fales mais no meu nome". 17m32: Depoimento do poeta Azinhal Abelho; Vítor de Sousa diz o poema "Quem é que abraça o meu corpo". 22m38: Depoimento do poeta José Carlos Ary dos Santos, lê um poema de sua autoria "Retrato de António Botto"; Vítor de Sousa diz o poema "Amigos erguei a taça pelo amor e pela vida"; movimento de rua junto ao Tejo, Lisboa; cacilheiros no cais; depoimento da poetisa Natália Correia; ruela da Mouraria; movimento de rua 33m53: Vítor de Sousa diz o poema "Aos arrancos lá vai ela despedir-se do amante nesta manhã de janeiro"; ruelas da Mouraria; Vítor de Sousa diz o poema "O mais importante na vida é ser-se criador, criar beleza". 37m55: Imagens noturnas de ruas e vielas de Lisboa (à noite); interior de casa de fado; fadista Sérgio canta. 43m01: Fadista Beatriz Ferreira canta o fado "Cinco réis de gente..."; cacilheiros no Tejo; Vítor de Sousa diz o poema "No silêncio do meu desânimo triste fui quebrando as ultimas ilusões". 49m45: Depoimento de Azinhal Abelho, do poeta Mário Cesariny e Natália Correia.