Vilancicos Portugueses
Programa dedicado aos vilancicos portugueses, incluindo entrevista ao musicólogo Rui Vieira Nery, que aborda o contexto histórico e evolutivo deste género poético-musical, profusamente conhecido e executado em Portugal, nos séculos XVII e XVIII.
Resumo Analítico
Mosteiro de Santa Cruz em Coimbra, da Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho e um dos centros musicais portugueses mais importantes dos Séculos XVII e XVIII; gravuras do Mosteiro de Santa Cruz, fundado em 1131 e reconstruído por D. Manuel I no Século XVI; O Coro Gulbenkian, sob a direção do maestro Jorge Matta, interpreta o vilancico "Sá qui turo zente pleta" de 1647 e de autor anónimo; teto do Mosteiro de Santa Cruz; Rui Vieira Néry, musicólogo, fala sobre o aparecimento dos negros e da influência musical; gravura de negros, a tocar instrumentos musicais e a dançar; o Coro Gulbenkian, interpreta "Bastião, Bastião" de autor anónimo, onde os músicos utilizam flautas e trombone; pauta musical, onde se pode observar a polirritmia; o Coro Gulbenkian, interpreta "Ola plimo Bacião" de autor anónimo; Vieira Néry, fala dos vilancicos ou canções de amor, que se cantavam na corte portuguesa nos Séculos XV e XVI, e que começaram a ser ouvidas na igreja, nas cerimónias litúrgicas, nas festas mais alegres; pinturas alusivas à música da época; o Coro Gulbenkian, interpreta "Anonya Flaciquia Gasipá" e o vilancio dedicado ao Menino Jesus "Ola hau, quien está ahy?" de autor anónimo; documentos musicais na Biblioteca Geral de Coimbra; páginas do volume manuscrito nº 50; o Coro Gulbenkian, interpreta "Olá zente que aqui samo" de autor anónimo, onde os músicos utilizam a flauta, o trombone e o tambor.