António Aires Rodrigues aborda a sua proposta para o apoio conjunto do PS e PCP a um só candidato no sentido de combater os interesses capitalistas e de direita defendidos pelo General António Ramalho Eanes, candidato independente à presidência da República, que atentam contra a vida dos trabalhadores e a representatividade da vontade da maioria dos trabalhadores portugueses expressa na sua candidatura. 07m36: António Aires Rodrigues tece comentários sobre o "divórcio" entre PS e PCP e o seu eleitorado, a criação de organizações de base popular à revelia das forças políticas, as razões que justificam a criação do POUS para derrotar a direita e melhorar as condições de vida das populações e refere a falta de legitimidade do governo liderado pela coligação Aliança Democrática (AD). 15m56: Referência à necessidade de perdoar as dívidas contraídas pelos camponeses à banca e de se proceder à canalização de investimentos para as atividades produtivas e a sua oposição relativamente às indemnizações pagas aos latifundiários. 19m51: António Aires Rodrigues afirma estar convicto que vai passar à segunda volta das eleições presidenciais e comenta a falta de alternativas verificadas nas candidatos de António Ramalho Eanes e do General António Soares Carneiro, candidato da AD à presidência da República. 25m33: Referência à oposição que o Major Otelo Saraiva de Carvalho, candidato da Força de Unidade Popular (FUP) às eleições presidenciais, tem feito à ação dos populares grevistas cujo objetivo é aprofundarem a revolução democrática do 25 de Abril de 1974, e destaca o perfil do seu eleitorado e a importância do voto na sua candidatura para provocar a queda do governo da AD. 30m26: António Aires Rodrigues refere a sua despreocupação quanto às previsões que o apontam como o candidato menos cotado pelos eleitores.