Correspondentes estrangeiros

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Quatro correspondentes estrangeiros, falam sobre Portugal e os portugueses.

  • Nome do Programa: Correspondentes estrangeiros
  • Nome da série: PORTUGALMENTE III
  • Temas: Sociedade
  • Canal: RTP 2
  • Menções de responsabilidade: Autor: Luís Osório. Realizador: Gonçalo Megre. Produtor: Kátia Pinto.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Os quatro correspondentes estrangeiros, separadamente. 03m22: Correspondente em língua alemã, conta que veio para Portugal após o 25 de Abril de 1974, tendo este acontecimento sido um marco para si e para os jovens na sua idade (achavam que iria nascer uma sociedade mais justa). Criou raízes e acabou por ficar (casado com uma portuguesa). Ler Eça de Queiroz, fê-lo compreender certos mecanismos da sociedade portuguesa. Fala da Expo 98, que deu uma nova imagem da sociedade portuguesa, sem ser numa perspectiva saudosista do passado (imagem que têm os portugueses, no estrangeiro). Acha os portugueses simpáticos e hospitaleiros, pouco directos nas críticas, ao contrário dos espanhóis; tradicionalistas na vida privada. Escreveu dois roteiros culturais sobre Portugal e os Açores e escreve peças para diversos jornais alemães e refere um jornal suíço. 11m57: Eléctrico. Correspondente inglesa, apresenta-se e diz ser da Escócia, casada com um português, tendo vindo para Portugal após o 25 de Abril de 1974. Fala do eléctrico da carreira 28, que percorre ruas onde moram amigos, utilizando-o quando tem visitas de fora. Gosta de ser jornalista, apesar de Portugal não se encontrar tão na actualidade como durante os "Anos Quentes", actualmente só se encontram cá 60 jornalistas estrangeiros. Os portugueses são latinos, moderadamente alegres, descreve a sua visão da palavra saudade. 17m08: Correspondente americano, diz que veio em 1991. Estudou em Inglaterra tendo feito uma viagem pela Europa; trabalhou dois anos em Nova Iorque, após o que voltou novamente à Europa, tendo-se estabelecido em Portugal onde constituiu família. Descreve os portugueses como apreciadores da família e de gozar a vida. Fala do Museu da Água onde se encontra, e onde costuma ir, quando tem visitas. Ser correspondente de grandes cadeias americanas é relativamente fácil. 21m45: Correspondente brasileiro, veio para Portugal após o 25 de Abril. Fala dessa época como sendo interessante e diz que actualmente Portugal deixou de ter esse interesse a nível mundial. Continua em Portugal, pois este é um país "siamês" do Brasil, em termos culturais. Escolheu a Praça do Rossio para falar, pois considera esta o "epicentro dos enigmas portugueses", já que toda a gente lhe chama Rossio, apesar de se chamar Praça Dom Pedro IV e ter uma estátua que é de Maximiano do México. Acha que Portugal deveria deixar a saudade do passado e projectar a saudade no futuro, utilizando frase de Mário de Sá Carneiro.

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