Conversa em Família

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Programa de reflexões de Marcelo Caetano, presidente do Conselho, em que faz o balanço dos cinco anos de exercício na chefia do Governo.

  • Nome do Programa: Conversa em Família
  • Nome da série: Conversa em Família 1973
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: Marcelo Caetano
  • Temas: Política
  • Canal: RTP 1
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Preto e Branco
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3

Resumo Analítico

Marcelo Caetano refere as circunstâncias da sua indigitação, a seriedade da Eleição Geral de Deputados para a Assembleia Nacional (AN) a 26 de Outubro de 1969, nega as acusações de terem sido uma burla, afirma que "as eleições de 1969 foram um ato sério que deu ao governo uma vitória indiscutível e indiscutida", enfatiza a importância do recenseamento eleitoral e refere o incentivo à inclusão nas listas da União Nacional dos "deputados chamados liberais". 15m35: Crítica à atuação e objetivos das listas da oposição democrática durante a campanha eleitoral das novas eleições de deputados para a AN, afirma que os referidos deputados aludem ao "pouco interesse merece o ato eleitoral em si. Anunciam logo o seu desprezo pelas eleições que segundo eles não conduzem a coisa nenhuma de útil porque para esses senhores só seria útil a instauração de um regime como por exemplo o de Cuba e também estou convencido que o eleitorado português (...) não optará no mais livre dos sufrágios pelas pessoas que os compõe pelos princípios revolucionários que representam" e exalta a importância da campanha eleitoral. 19m30: Referência à campanha generalizada que se faz contra Portugal, critica os deputados ditos liberais e a sua postura face às eleições e a sua ligação aos movimentos terroristas que atacam Portugal e os apoios económicos e militares prestados aos terroristas e partidários do abandono do Ultramar, com referência a Cuba, Rússia, China, Suécia, Noruega e Dinamarca e a partidos comunistas, socialistas e cristãos democratas e imprensa, afirmando que os movimentos de Angola, Guiné e Moçambique "conseguem tribunas de propaganda, liberdade de ação, lançar a confusão nos espíritos (...) hoje as guerras é o tempo da guerra subversiva conduzida por pequenas guerrilhas e tecida de pequenos golpes às vezes visando mais o efeito psicológico". 27m38: Marcelo afirma "resistir nesta guerra é meio caminho andado para vencer porque nunca foi mais verdadeiro o princípio de que na guerra o vencido é aquele que primeiro a si próprio se considerar vencido" e "nas lutas subversivas de hoje é ainda muito mais perigosa a infiltração do inimigo na retaguarda que aliás já se viu e muito mais grave dar-lhe liberdade de ação". 28m48: Marcelo afirma que "não se quer impor ao país" e disserta sobre o ato eleitoral e aspetos inerentes à realização de eleições, nomeadamente a responsabilidade do governo em assegurar e proporcionar "todas as facilidades para que o ato eleitoral venha a constituir uma séria manifestação da vontade nacional". 32m20: Foca os aspetos positivos da governação, apesar da conjuntura internacional desfavorável e do esforço da guerra colonial e lembra os aspetos de algumas reformas governativas e investimentos em obras públicas e em vários setores da sociedade.

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