Trovas Novas – 3 (Almada Negreiros)
Programa sobre a vida e obra artística de Almada Negreiros, artista plástico, pintor e escritor associado ao movimento modernista e colaborador da Revista "Orpheu", com declamação e dramatização de poemas da sua autoria pelo ator Júlio César.
Resumo Analítico
Autorretratos de Almada Negreiros; fotografias antigas, a preto e branco, da Roça da Saudade em São Tomé onde nasceu o artista, e de seu pai António Lobo de Almada Negreiros e retrato de Elvira Sobral; vista panorâmica e geral de Lisboa à beira do rio Tejo (zona ribeirinha); fotografia de António Negreiros com farda militar, vistas de Coimbra e do rio Mondego, caricaturas entre as quais "A Briosa" e fotografia de Fernando Pessoa com voz off a referir dados biográficos da sua infância, estadia em Lisboa no Colégio de Campolide dos Jesuítas como interno, a passagem pelo Liceu de Coimbra e entrada para a Escola Internacional de Lisboa, a sua primeira exposição individual patente na Escola Internacional de Lisboa em 1913 onde conhece e inicia relação de amizade com Fernando Pessoa. 04m25: Dramatização de Júlio César com voz off é declamado excerto do poema "Rondel do Alentejo"; autorretrato de Almada Negreiros; capa do nº1 da revista Orpheu, em 1915, que inclui a série de textos poéticos "Frisos"; cemitério e sequência de desenhos e pinturas de mulher nuas com voz off a declamar texto escrito pelo artista; caricatura e dramatização de Júlio representativa do "Manifesto Anti-Dantas" publicado em 1915; desenhos e autorretratos com voz off a salientar textos e poemas escritor por Almada, nomeadamente a novela "A Engomadeira" de 1917 e o poema "A Cena do Ódio"; exterior do centro comercial "Amoreiras" em Lisboa; dramatização de Júlio representativa do referido poema em vários locais da cidade com destaque para o Padrão dos Descobrimentos e no Porto de Lisboa. 08m50: Autorretrato; fotografia, a preto e branco, da pintora Sonia Delaunay; plano próximo da revista "Portugal Futurista" onde é colaborador; fotografias, autorretratos e desenhos de Almada e fotografias dos pintores Guilherme de Santa-Rita ou Santa-Rita Pintor e Amadeu de Souza-Cardoso; fotografia e desenhos de Almada com voz off a declamar os poemas "Mima-Fataxa", "Sinfonia Cosmopolita" e "Apologia do Triângulo Feminino"; circulação de automóveis por baixa do Aqueduto das Águas Livres; dramatização de Júlio representativa do poema "Litoral" junto a painel de azulejos João Abel Manta na Avenida Calouste Gulbenkian onde escreve o nome "Almada". 11m21: Imagens de arquivo, a preto e branco, da fachada da Catedral de Notre-Dame e movimento de rua em Paris com voz off a referir a partida e estadia de Almada em Paris em 1919 onde foi bailarino de cabaret e empregado de armazém; desenhos da coleção Arlequim e fachada do Teatro Nacional de São Carlos onde apresenta exposição em 1920; plano da obra "A Invenção do Dia Claro"; dramatização de Júlio de excertos de poemas incluídos na referida obra junto ao Palácio Nacional da Ajuda, na escadaria da Assembleia da República, agarrado a boneca e no Jardim de Belém; desenhos, autorretratos e pinturas ilustrativas da sua família e das peças de teatro que escreveu; capa do seu romance "Nome de Guerra"; Júlio declama poema. 16m04: Plano contrapicado da fachada do edifício do jornal "Diário de Notícias"; frescos executados para a Gare Marítima de Alcântara e cenografias; capa dos "Cadernos do Sudoeste"; Júlio declama excerto da série de poemas "As Quatro Manhãs", publicada em "SW-Sudoeste" em 1935, assiste a filme em moviola e caminha entre pessoas; exterior do edifício do centro comercial "Amoreiras". 18m15: Frescos da Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos; desenhos geométricos com os "Painéis de São Vicente" atribuídos a Nuno Gonçalves; autorretratos; dramatização de Júlio do poema "Presença" de 1952 e declamação em off; vista da Cidade Universitária de Lisboa com fachadas decoradas pelo artista; pintura a óleo "Retrato de Fernando Pessoa" de 1954 e respetivos pormenores com declamação em off do poema ?Ode a Fernando Pessoa?; Júlio sentado em banco no Jardim de Belém. 21m46: Exterior e fachada da Sociedade Nacional de Belas Artes onde Almada Negreiros leu o seu poema dramático "Aqui Cáucaso", durante um recital em 1962; obras plásticas com destaque para o painel "Começar" executado para o átrio da Fundação Calouste Gulbenkian, um dos seus mais emblemáticos trabalhos. 22m30: Exterior do Hospital de São Luís dos Franceses, onde a 15 de Junho de 1970, vem a falecer por falha cardíaca; fotografia de Almada Negreiros na I Conferência Futurista em abril de 1917; declamação e dramatização do poema "Contos Pequeníssimos"; fotografia, a preto e branco, de Almada Negreiros já idoso com destaque para os seus grandes olhos.