Mário Murteira apresenta a sua posição sobre as medidas políticas apresentadas pelo Governo, afirma que o fundamental é garantir que o país possa escolher o futuro por via democrática; refere-se à necessidade de oferecer garantias a pequenas e médias empresa e às medidas tomadas pelo Ministério dos Assuntos Sociais relativamente aos abonos de família, pensões de reforma e invalidez. Refere os problemas sociais e de pobreza herdados do anterior regime e dos primeiros passos do Ministério para alterar a situação das famílias, sobre a fixação de uma "pensão mínima" indexada à remuneração mínima e os problemas de financiamento do meio rural. Mário Murteira pronuncia-se sobre o modo como estavam a ser aplicados os fundos de previdência no anterior regime e qual a situação financeira da Previdência Social. Mário Murteira afirma que só uma reforma fiscal possibilita uma reforma na Segurança Social, fala sobre a necessidade de uma política de habitação e uma política de combate ao desemprego, refere-se aos colaboradores António Galhordas, secretário de Estado da Saúde, e Maria de Lurdes Pintassilgo, secretária de Estado da Segurança Social, e afirma que os sindicatos devem estar envolvidos na tomada de decisões da política social.